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15/08/2008 - 10:04

Projeto “dá vozes” aos idosos de Cariacica


Bordar, pintar e confeccionar trabalhos manuais parecem ofícios comuns praticados por muitas pessoas. Mas para cerca de 20 idosas, integrantes do Projeto Digna Idade, mais que um momento de distração, o artesanato funciona como um mecanismo para resgatar a cidadania, melhorar as relações interpessoais e promover qualidade de vida, em Cariacica.

Para muitas dessas idosas, o projeto Digna Idade, também é uma forma de combater a solidão, resgatando a auto-estima. Como é o caso da dona Álida Schimidt. Aos 75 anos, o projeto a torna uma pessoa mais feliz, como ela mesma enfatiza. “Antes, era muito triste, fiquei viúva e, por isso, ficava sozinha em casa. Hoje, chego animada, converso e falo sobre a minha semana. Inclusive, vendo algumas coisas que aprendo lá”, conta dona Álida.

Para desenvolver o Projeto Digna Idade, que faz parte do Programa Pró-Voluntário, da Fundação ArcelorMittal Brasil, os voluntários Paloma Aguiar Moreno e Marcos Roberto Santos realizam oficinas de artesanato e dinâmicas de grupo uma vez por semana, no posto de saúde de Jardim América. As aulas, sempre às quintas-feiras, das 8 às 10 horas, funcionam como se fossem uma terapia ocupacional.

De acordo com a coordenadora voluntária Paloma Aguiar Moreno, desde o início, houve uma mudança de perfil no Projeto Digna Idade. “No início, as oficinas eram realizadas enquanto as idosas aguardavam a consulta. Agora, a equipe multidisciplinar (formada por fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicólogos) encaminha as pacientes. Clinicamente falando, o projeto vem surtindo muito efeito no tratamento dessas idosas”, acrescenta Paloma.

Perto de completar três anos, no dia 25 de agosto, o Projeto Digna Idade, a cada dia mais fortalecido e com mais adeptos, assume novos desafios. A ampliação, com um local maior, para atender mais idosas e o recrutamento de novos voluntários, são apenas alguns deles.

“É muito gratificante estar à frente. Sair um pouco do mundo do trabalho para dar um pouco de alegria para essas pessoas, que muitas vezes estão sem perspectiva. Mudou a minha vida e muito mais a delas”, finaliza a coordenadora.

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