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16/08/2008 - 11:36

Usiminas atinge lucro líquido R$ 1,5 bilhão no primeiro semestre de 2008


No 2º trimestre de 2008, o lucro líquido alcançou R$ 861 milhões, com aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2007.

A Usiminas – maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e líder no mercado nacional – registrou lucro líquido de R$ 861 milhões no 2º. trimestre de 2008, 7% superior ao montante apurado no 2º. trimestre de 2007. No resultado acumulado do 1º. Semestre de 2008, o lucro líquido foi de R$ 1,5 bilhão, 4% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

O EBITDA alcançou R$ 1,5 bilhão no 2º. trimestre de 2008, 18% superior ao apurado no mesmo período de 2007, e atingiu R$ 2,7 bilhões no acumulado do ano, o que representa um crescimento de 12% em relação ao EBITDA apurado no 1º. semestre de 2007. Já a receita líquida totalizou R$ 4,0 bilhões neste 2º trimestre, com crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2007. No semestre, a receita totalizou R$ 7,5 bilhões, com crescimento de 12% se comparado ao 1º semestre de 2007.

Os resultados, considerados sólidos e consistentes pela Companhia, foram motivados, principalmente, pelos melhores preços e mix de produtos comercializados no período. Registrou-se, também, um aumento da participação das vendas no mercado interno, que, além de aquecido, normalmente possibilita a oferta de produtos de maior valor agregado.

Além disso, os fundamentos macroeconômicos do País também contribuíram positivamente para os resultados. A economia brasileira no 1º semestre de 2008 manteve-se aquecida, com forte desempenho tanto no consumo quanto nos investimentos. A expansão do crédito - em volume e prazos - o aumento do emprego e da massa salarial e os elevados índices de confiança dos consumidores e investidores têm sido fundamentais para o desempenho da economia brasileira e do mercado de produtos siderúrgicos em geral.

Vendas totais: As vendas físicas de 1,9 milhão de toneladas no 2º. trimestre de 2008 apresentaram-se 3% menores em relação ao volume vendido no mesmo trimestre de 2007 e apresentaram um aumento de 2% em relação ao 1º trimestre deste ano. Já no acumulado de 2008, as vendas totais atingiram 3,8 milhões de toneladas, também 3% inferiores em relação ao volume do 1º. semestre de 2007.

Isto ocorreu devido ao menor ritmo de produção e vendas durante o 1º trimestre de 2008, em função de investimentos e obras previstas no Plano de Desenvolvimento da Usiminas e já concluídas na Usina de Cubatão (vide produção).

Vendas – mercado interno: No 2º trimestre de 2008, as vendas no mercado interno atingiram 1,7 milhão de toneladas (87% do total), 10% acima do volume comercializado no 2º. trimestre de 2007, acompanhando, dessa forma, a expressiva evolução da demanda interna por produtos siderúrgicos. O aumento nas vendas foi mais expressivo nos setores de autopeças, equipamentos industriais, construção civil e naval.

A Usiminas encerrou o trimestre com participação de mercado de 50% e mantém sua posição de liderança no fornecimento de aços planos aos principais segmentos do mercado interno.

No 1º semestre, as vendas para o mercado interno totalizaram 3,2 milhões de toneladas (84% do total), 10% acima do volume do 1º semestre de 2007.

Vendas – mercado externo: Em conseqüência da demanda interna aquecida, as exportações têm sido reduzidas ao mínimo necessário para manter a presença estratégica da Empresa em mercados e clientes selecionados.

No 2º. trimestre, as vendas para o mercado externo totalizaram 255 mil toneladas (13% do total), 46% inferiores ao volume do mesmo período de 2007.

Já no 1º semestre, as exportações totalizaram 609 mil toneladas (16% do total), 40% menores em relação ao volume embarcado no mesmo período de 2007.

A entrada em operação da nova capacidade de produção de placas na usina de Santana do Paraíso, a partir de 2011, deverá elevar o percentual de vendas para o mercado externo, na medida em que a Empresa exportará 60% do volume produzido nessa unidade, fomentando, assim, as iniciativas de internacionalização da Usiminas.


. Mix de Vendas

...........................2º trimestre 2008 | 2º trimestre 2007

Mercado Interno : 87% | 76%

..........................1º trimestre 2008 | 1º trimestre 2007

Mercado Interno: 84% | 74%

Mercado Externo: 16% | 26%

Produção - Segundo dados preliminares do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS, no 2º trimestre foram produzidos cerca de 8,8 milhões de toneladas de aço bruto no Brasil. No 1º. semestre, o volume produzido totalizou 17,5 milhões (23% correspondente à Usiminas), 7% acima do volume produzido no mesmo período de 2007.

A produção de aço bruto da Usiminas atingiu no 2º trimestre de 2008, um volume de 2,0 milhões de toneladas, 9% inferior em relação ao mesmo período de 2007. No 1º semestre, a produção das duas usinas atingiu 4,0 milhões de toneladas de aço bruto, representando um decréscimo de 7% em relação ao 1º semestre de 2007. Já em relação ao 1º trimestre de 2008, a produção manteve-se estável.

Os resultados do trimestre e do acumulado do 1º semestre do exercício, refletem um menor ritmo de produção da Usina de Cubatão, em razão dos investimentos para a reforma e modernização do Alto Forno nº 1, dos Conversores nºs 5 e 6 da Aciaria e da Máquina de Lingotamento Contínuo nº 3, equipamentos que já estão em operação.

Na Usina de Ipatinga, o destaque é para a obtenção da licença de instalação da ampliação da Laminação de Chapas Grossas e da licença de instalação da nova linha de galvanização da Unigal.

Investimentos - Os investimentos no imobilizado totalizaram R$ 639 milhões no 2º trimestre de 2008. No acumulado do 1º semestre de 2008, o montante total foi de R$ 987 milhões contra R$ 515 milhões no mesmo período de 2007, crescimento de 92%. Os recursos foram aplicados em manutenção, atualização tecnológica de equipamentos e proteção ambiental. Em 2008, a Usiminas investiu ainda R$ 1,6 bilhão com a aquisição da Mineração J.Mendes.

Aceleração e Ampliação do Plano de Investimentos da Usiminas.: Principais Investimentos no período de 2008-2012: Projetos:. Expansão da produção de Aço: Acréscimo de 350 mil ton/ano de aço bruto na Usina José Bonifácio, em Cubatão (já em operação) Instalação de uma nova Usina em Santana do Paraíso, com capacidade de 5,0 milhões de ton.aço/ano.

Melhoria de Mix: Laminados a Quente - Acréscimo de 150 mil ton/ano na Usina Intendente Câmara, em Ipatinga. | Novo LTQ que ampliará em 2,3 milhões ton/ano a capacidade da Usina José Bonifácio, em Cubatão. | Chapas Grossas - Acréscimo de 500 mil ton/ano na Usina Intendente Câmara, em Ipatinga. | Galvanizados - Nova Linha de Galvanização (Unigal II) que ampliará em 550 mil ton/ano a capacidade da Usina Intendente Câmara.

. Redução de Custos: Nova Coqueria com capacidade de 750 mil ton coque/ano na Usina Intendente Câmara, em Ipatinga. Novas Termelétricas de 60 MW na Usina Intendente Câmara em Ipatinga e de 75 MW na Usina de Cubatão. Central Termelétrica de 250 MW na Usina de Santana do Paraíso. Instalação de uma Turbina de Topo (12 MW) na Usina José Bonifácio, em Cubatão | Dragagem do Porto na Usina José Bonifácio, em Cubatão. Programa de Atualização Tecnológica e Proteção Ambiental nas Usinas de Ipatinga e Cubatão.

. Verticalização: Mineração - Acréscimo de 5 milhões para 29 milhões de toneladas de minério de ferro | Investimentos em concentração e pelotização. | Logística - Aquisição de terreno na Baía de Sepetiba e investimento num terminal de embarque marítimo.

Orçamento do Plano de Investimentos = US$ 14,1 bilhões - Período 2008-2012: Usina Intendente Câmara - US$ 2,1 bilhões. | Usina José Bonifácio - US$ 2,4 bilhões | Usina de Santana do Paraíso: US$ 5,7 bilhões | US$ 0,4 bilhão (*). | Mineração – J.Mendes - US$ 3,5 bilhões. [(*) Central Termelétrica 250 MW na Usina Santana do Paraíso (**) Inclui valor da aquisição + plano de expansão + pelotização ].

Perspectivas - O mercado de produtos siderúrgicos tem apresentado um crescimento de demanda consistente. Além dos setores que vêm apresentando expressivo crescimento nos últimos trimestres, merece referência a expansão dos setores de máquinas agrícolas, industrial e especialmente o setor naval que, em função do programa de ampliação da frota de navios da Transpetro, deverá apresentar uma demanda crescente ao longo dos próximos anos. Assim, 2008 deverá apresentar uma forte expansão da demanda.

Análise Conjuntural e Perspectivas: Cenário Interno - “Economia aquecida: aumento do consumo e dos investimentos” Economia Brasileira.

A economia brasileira no 1º semestre de 2008 manteve-se aquecida, com forte desempenho tanto no consumo quanto nos investimentos. A expansão do crédito - em volume e prazos - o aumento do emprego e da massa salarial e os elevados índices de confiança dos consumidores e investidores têm sido fundamentais para o desempenho da economia brasileira e do mercado de produtos siderúrgicos.

O aumento da inflação, ocasionado principalmente pelo desequilíbrio entre a oferta e a demanda em diversos segmentos, é uma preocupação constante. A elevação das taxas de juros pelo Banco Central visa conter essa pressão inflacionária, a fim de sustentar um ritmo razoável de expansão da economia e do mercado interno ao longo dos próximos meses. Demanda de Aços Planos. Quando comparada com igual período de 2007, a demanda no 2T08 apresentou um crescimento de 9%, demonstrando o dinamismo dos principais segmentos do mercado e o bom momento da economia brasileira em 2008.

A demanda de aços planos no 1S08 cresceu 14% em relação ao 1S07, destacando-se os setores automobilístico (+19%), autopeças (+15%), industrial (+28%), rodoviário (+20%), agrícola e tratores (+33%), naval (+52%) e de distribuição e construção civil (+19%), devido aos seguintes fatores: - Produção (e vendas) de veículos em forte expansão. Segundo dados da Anfavea, a expectativa é de que a produção de veículos chegue a 3,4 milhões de unidades, um crescimento de 14% em comparação ao realizado em 2007;

- Crescente demanda do setor industrial devido ao incremento dos investimentos em expansão da capacidade de produção.

Ressalta-se ainda que a evolução da demanda no 1S08 só não foi maior devido ao desempenho inferior de setores influenciados pela perda do poder aquisitivo em decorrência da elevação da inflação, como o de utilidades domésticas e tubos de pequeno diâmetro (crédito mais caro pelo aumento da taxa de juros), o setor eletroeletrônico (pela menor competitividade externa por causa do câmbio valorizado) e o setor de tubos de grande diâmetro (pela não concretização de obras do setor de petróleo e gás).

Panorama Mundial do Aço no Primeiro Semestre e Perspectivas - Ao longo de todo o primeiro semestre de 2008, o mercado internacional de aço mostrou-se vigoroso na sua escalada de preços. Muitos dos produtos, como as bobinas a quente e chapas grossas, tiveram seus preços praticamente duplicados em comparação àqueles praticados em dezembro último, como conseqüência dos aumentos generalizados das principais matérias-primas utilizadas em sua fabricação, em especial carvão mineral, minério de ferro, além da energia, das ligas e dos fretes marítimos.

Conta-se ainda como componente deste cenário a continuidade do crescimento econômico mundial, pontuado pelos países emergentes e fortes investimentos em infra-estrutura, fazendo com que a demanda por aço esteja alinhada à produção, compensando de certa forma a desaceleração das economias norte-americana, européia e japonesa.

A grande preocupação, e motivo de debate geral, é até quando essa situação deve ou não continuar. O segundo semestre não deverá apresentar surpresas significativas. Fora movimentos extremamente modestos, os preços tenderão a uma estabilização em patamar elevado, posto que tem por base de sustentação os impactos dos novos preços das matérias primas na matriz de custo das usinas siderúrgicas.

Também a grande preocupação não está ligada diretamente ao cenário do setor siderúrgico, tomado isoladamente, mas sim, à análise global da escalada de preços das commodities, incluindo as do setor de agronegócios, de energia liderada pelo petróleo e de matérias-primas em geral, colocando a economia mundial sob inquietante pressão inflacionária.

Apesar de novas configurações mundiais, com novos centros econômicos que evidentemente hão de mostrar resultados diferentes dos ciclos anteriores, em algum ponto o equilíbrio deve voltar a ser a dominante nas relações econômicas mundiais. | www.usiminas.com.br

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