Professor da Trevisan comenta possível recessão nos EUA

O banco suíço UBS publicou no dia 19 de agosto (terça-feira), estudo em que declara que os Estados Unidos "não poderão escapar mais" da recessão no segundo semestre deste ano – sem previsões de recuperação –, além de ser confirmada a redução na Europa e a resistência da Ásia perante a crise. De acordo com os analistas da companhia, as medidas monetárias e fiscais adotadas pelos EUA para conter a crise estão perdendo seu efeito. Para o professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, a redução do crescimento da economia americana deve persistir ao longo dos próximos meses, “mas não há indícios de que tal situação atinja o status de recessão. A desvalorização do dólar tem ajudado a reduzir o déficit na balança comercial americana e impulsionado a produção industrial, compensando, em parte, os efeitos negativos da crise no mercado imobiliário”.

Para a Europa e Japão, de acordo com o professor, a situação será mais complicada, com chances reais de recessão. “O baixo crescimento dos países desenvolvidos não conseguirá afetar significativamente as exportações brasileiras, uma vez que a demanda por commodities agropecuárias e minerais continuará em expansão devido ao crescimento dos países em desenvolvimento”.