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20/08/2008 - 12:50

Expansão do crédito leva bancos a investir na conscientização dos clientes

A oferta de crédito deverá crescer 25% no Brasil em 2008. Considerando-se somente as pessoas físicas, o aumento deverá ser de 27,5%. Diante desse cenário, como orientar corretamente os consumidores para a tomada de empréstimos e o uso dos recursos? Para tratar da questão, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizará, no Semarc – Seminário de Marketing e Relação com Clientes –, um painel específico, ‘A educação ao crédito consciente’. Participará do painel o presidente do Conselho de Administração da Microinvest (empresa do conglomerado Unibanco) e especialista no tema, Carlos Ximenes de Melo.

Ximenes avalia que cabe a cada agente financeiro difundir o conceito de uso consciente do crédito. “O processo de educação é universal, os agentes têm interesse em disseminar e ampliar essa questão. É natural que os bancos se coloquem à frente na conscientização dos seus consumidores”.

Consciência financeira e ambiental - O executivo explica que os mecanismos existentes na área de crédito são inteligentes. “As instituições são muito prudentes”. Em relação à educação no uso do crédito, Ximenes avalia que as entidades financeiras não agem em uníssono; cada uma tem uma percepção, de acordo com suas experiências. “O consumo consciente, seja na área financeira ou ambiental, passa por um processo educativo. É preciso uma transformação do indivíduo e mais consciência dos seus atos”.

Essa transformação, diz Ximenes, é um desafio constante, presente no dia-dia das operações da Microinvest. “Temos, no Brasil, cerca de 15 milhões de microempreendedores. Porém, por vários motivos, muitos enfrentam algumas barreiras na hora de conseguir o crédito”.

O executivo destaca, por exemplo, uma barreira cultural: quando precisa de crédito o microempreendedor brasileiro prefere buscar um crédito pessoal, mais rápido, menos burocrático, mas mais caro. “Quando abordamos o microempresário no processo de oferta de crédito, analisamos a real necessidade dos recursos. Isso leva o indivíduo a um uso mais racional do dinheiro. O empresário usará o crédito com mais qualidade e atingirá mais sustentabilidade”.

Em recuperação - O Relatório Social da Febraban indica que as operações de crédito do sistema financeiro do Brasil atingiram, em 2007, um volume de R$ 935,9 bilhões, o equivalente a 34,7% do PIB nacional.

Mas, na comparação com outros países desenvolvidos, a relação crédito/PIB no Brasil ainda é baixa. Na Malásia, na Coréia do Sul e no Chile, por exemplo, as relações são de 130%, 110% e 60%, respectivamente. “Esta aceleração da tomada de crédito no Brasil representa uma recuperação de um descompasso anterior, causado pela inflação e instabilidade da nossa economia, que inibia o processo de expansão do crédito”, avalia Ximenes.

Para ele, num cenário de instabilidade econômica, os agentes financeiros não se sentem propensos a oferecer os recursos e, do outro lado, o público tomador não se sente seguro em buscar os empréstimos. “Esse cenário mudou, a partir da implantação do plano Real. Com a estabilidade da economia, mais emprego, mais oferta de crédito, prazos mais longos e menor comprometimento da renda, as pessoas passam a adquirir bens que antes eram apenas um desejo”.

Semarc – Seminário de marketing e relacionamento com clientes, dias 16 e 17 de setembro de 2008, no Centro Fecomércio de Eventos, Rua Plínio Barreto, 285, Bela Vista - São Paulo – SP. Informações, programação completa e inscrições: Telefone: (11) 3244-9860 - [email protected]

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