Projeto Santa Quitéria: INB e Governo do Ceará assinam protocolo de intenções

Depois de firmada a parceria INB/Galvani para a exploração da jazida de Itataia, em Santa Quitéria (CE), o próximo passo rumo à implantação do projeto de exploração mineral será dado no dia 21 de agosto (quinta-feira), em Fortaleza. Nessa data, a INB e o Governo do Estado do Ceará assinarão um protocolo de intenções visando adotar as providências necessárias para a implantação deste empreendimento de grande vulto. O protocolo será assinado pelo presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, e pelo governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, no Palácio do Governo. Por parte do Estado do Ceará, o protocolo prevê as seguintes ações: disponibilizar a infra-estrutura de abastecimento de água, energia elétrica e acesso rodoviário; oferecer a educação básica para a população local, capacitação e apoio tecnológico; e realizar estudo urbanístico da região do Projeto, criando condições ideais de ocupação. A INB será responsável pela elaboração do cronograma físico das obras de infra-estrutura e a implantação do empreendimento conforme cronograma estabelecido.

Com investimentos de R$ 350 milhões, a parceria inédita entre INB e Galvani se prepara para alavancar o Brasil em dois mercados: o de energia e o de fertilizantes. Com a parceria, está prevista a quadruplicação da produção de concentrado de urânio e o aumento de 10% na de fosfatados. Na jazida de Santa Quitéria, o fosfato extraído é de responsabilidade da Galvani; o urânio – rejeito da operação de beneficiamento do fosfato – será entregue à INB.

Segundo Alfredo Tranjan Filho, com a mineração em Santa Quitéria, o Brasil terá mais 1.600 toneladas anuais de urânio, o que permitirá à estatal, que detém o monopólio do urânio, abastecer as novas usinas a serem construídas no país, como prevê o projeto de expansão do setor nuclear brasileiro. "De Santa Quitéria também sairão 240 mil toneladas de fosfato por ano que, transformadas em fertilizante, vão contribuir para que o Brasil disponha de melhores condições para se firmar como um dos grandes celeiros mundiais", diz o presidente da INB. | www.inb.gov.br