Jardim Botânico é a nova sede do Museu do Meio Ambiente

Um dos dez mais importantes do mundo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro tem um motivo a mais para comemorar os 200 anos completados este ano: passa a abrigar o Museu do Meio Ambiente, projeto dedicado à preservação ambiental e à relação do homem com a natureza, uma iniciativa pioneira no mundo.

Um casarão histórico, do final do século XIX, situado na frente do terreno, foi inteiramente reformado e modernizado para receber o museu. A obra de restauração durou 18 meses e foi feita pela Concrejato, uma das empresas do grupo Concremat, com recursos de R$ 1,8 milhão patrocinados pelo BNDES e de R$ 2,5 milhões patrocinados pela Petrobras. O projeto preservou a fachada e utilizou todas as instalações aparentes, mantendo a leitura estética dos ambientes originais.

O museu conta com 12 salas, um hall de entrada e um subsolo, que abrigará um café e uma livraria. O retrofit da edificação incluiu a instalação de sistema de ar condicionado em todas as salas e adaptações para acessibilidade dos portadores de necessidades especiais, como elevador panorâmico e banheiros. A sustentabilidade foi levada em consideração em todas as etapas do projeto, desde o gerenciamento dos resíduos gerados durante a obra até o sistema de captação da água da chuva, que é filtrada e reutilizada nos banheiros.

Programação cultural – O museu também é palco da peça A arte de viajar sem sair do lugar. A peça conta a história de Domenico Vandelli, filósofo, químico e botânico italiano, criador do Jardim Botânico da Ajuda, em Portugal, e responsável pela educação de príncipes e netos de D. José, entre eles D. João VI, fundador do Jardim Botânico. A peça é gratuita e fica em cartaz nos dias 24 e 31 de agosto, integrada à exposição O gabinete de curiosidades de Domenico Vandelli.