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23/08/2008 - 11:42

Presidente da Petrobras fala com jornalistas estrangeiros


O que acontece na economia brasileira é muito importante para a Petrobras. E o que acontece na Petrobras é muito importante para o Brasil", disse.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, recebeu no dia 22 de agosto (sexta-feira), na sede da Companhia no Rio de Janeiro, um grupo de cerca de 30 jornalistas estrangeiros. Durante o encontro, o presidente comentou sobre a relação entre a empresa e o Brasil. Ele falou sobre a P-51, primeira plataforma construída no Brasil, que foi visitada pelos jornalistas no dia 21, e falou sobre o mercado. "A Petrobras é a única entre as grandes empresas de petróleo no mundo que tem 85% de sua receita proveniente do mercado doméstico. O que acontece na economia brasileira é muito importante para a Petrobras. E o que acontece na Petrobras é muito importante para o Brasil", disse.

Gabrielli destacou que a Petrobras tem um projeto de crescimento acelerado, com uma meta de mais de 7% ao ano até 2015. "Isso com base essencialmente em reservas já provadas, sem considerar as descobertas no pré-sal", acrescentou. O presidente afirmou que a Companhia é a empresa com maior potencial de crescimento orgânico no mundo. "Nós temos um programa que talvez seja um dos maiores programas de investimentos empresariais do mundo", acrescentou o presidente da Petrobras.

O encontro com os jornalistas faz parte de uma programação de dois dias para correspondentes estrangeiros na Petrobras, em parceria com a Presidência da República. Antes do encontro com o presidente da Petrobras, os jornalistas assistiram a uma palestra sobre o pré-sal, com o gerente de Concepção e Alinhamento de Projetos do Pré-sal, Antônio Carlos Pinto. Foram apresentados dados sobre as descobertas na região, onde foi investido US$ 1 bilhão na perfuração de 20 poços.

No período da tarde, o grupo seguiu para o Cenpes – Centro de Pesquisa da Petrobras, para uma apresentação institucional e visitou as plantas piloto de processos de refino e o laboratório de Ensaios Veiculares (LEV). No Cenpes também foram apresentados vídeos sobre a construção das plataformas P-51 e P-52 e sobre produção de etanol de lignocelulose.

Na quinta-feira, dia 21, o grupo visitou a P-51, plataforma que já está em fase final de construção em Angra dos Reis. Com investimentos de US$ 830 milhões, a P-51 é a primeira plataforma semi-submersível construída no Brasil. A plataforma deverá deixar o estaleiro em setembro e iniciar operação até o final deste ano no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. A unidade terá capacidade para processar e tratar 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás, além de injetar aproximadamente 45 mil m3 de água por dia no reservatório.

. Histórico das novas fronteiras exploratórias

As descobertas de petróleo e gás natural feitas pela Petrobras na área do pré-sal da Bacia de Santos, em especial a de Tupi, têm despertado a atenção da indústria do petróleo no mundo inteiro. Localizada em reservatórios que variam de 5.300 a 7.000 metros de profundidade (incluindo a camada de água e o subsolo marinho), abaixo de uma espessa camada de sal, essa nova fronteira exploratória mudará a posição relativa do Brasil na indústria do petróleo, podendo alçá-lo ao restrito rol dos países detentores de grandes reservas.

O estudo dessas descobertas é considerado de grande importância para o Brasil e passou a ser uma prioridade para a Petrobras. O volume descoberto, somente na acumulação de Tupi, aumentará consideravelmente as atuais reservas de petróleo e gás do Brasil, que somam hoje 14 bilhões de barris.

Desde 2005 até o primeiro semestre de 2008, na Bacia de Santos, já foram descobertas acumulações de óleo em cinco blocos exploratórios. Essas acumulações foram batizadas de Parati, Tupi, Bem-te-vi, Carioca, Caramba, Júpiter, Guará e Iara. Em Tupi, o volume estimado é de 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente. Petrobras perfurou 2 mil metros de sal.

Nos anos 80, a Petrobras foi pioneira ao explorar as águas profundas da Bacia de Campos, alcançando sucessivos recordes de exploração e produção. Atualmente, produz petróleo e gás a 1.886 metros de profundidade de água e já desenvolve tecnologia para produzir em profundidades de até 3.000 metros.

Depois do sucesso exploratório na Bacia de Campos, os esforços se voltaram para o potencial das bacias de Santos e do Espírito Santo, onde a Companhia descobriu a província do pré-sal. Com investimentos de US$ 1 bilhão, foram perfurados 20 poços que atingiram as camadas pré-sal – dos quais vários foram devidamente testados e avaliados com as melhores técnicas da indústria petrolífera. Esses poços produziram óleo leve de alto valor comercial (28º API) e grande quantidade de gás natural associado.

Para atingir as camadas pré-sal na Bacia de Santos, a Petrobras desenvolveu novos projetos de perfuração: mais de 2.000 metros de sal foram atravessados. O primeiro poço demorou mais de um ano e custou US$ 240 milhões. Hoje, a Petrobras perfura um poço equivalente em 60 dias, a um custo de US$ 60 milhões.

Projeto piloto de produção começa em 2010 - A Companhia está estrategicamente posicionada como a principal operadora na área do pré-sal. Na região de Tupi, opera em parceria com duas outras empresas – BG (25%) e Galp Energia (10%). Embora os desafios tecnológicos sejam diretamente proporcionais à grandiosidade das descobertas, a Petrobras colocará em produção, até o final de 2010, o projeto-piloto de Tupi, com produção inicial de 100 mil barris de óleo por dia e cerca de 3,5 milhões de m3/dia de gás natural.

No momento, a Companhia prepara-se para já iniciar, no próximo ano, os testes de longa duração do reservatório.

Petrobras já descobriu 25 bilhões de barris- Desde sua criação, a Petrobras descobriu no Brasil reservas de 25 bilhões de barris de petróleo e gás natural, dos quais já foram produzidos 11 bilhões de barris. A maior parte desse petróleo e gás natural está localizada em camadas geológicas acima da camada de sal, sendo 80% na Bacia de Campos, com predominância de óleo pesado.

A partir de 2002, a Petrobras expandiu suas atividades e buscou novas fronteiras exploratórias. Em decorrência desse esforço, a Companhia apropriou reservas superiores a 8 bilhões barris nos últimos anos.


Linha do tempo.: 2005 -Agosto – Encontrados os primeiros indícios de petróleo no pré-sal na Bacia de Santos, no bloco BM-S-10 – Parati.

2006.: Julho – Encontrada uma jazida de óleo leve no bloco BM-S-11 – Tupi.Outubro – Divulgados os resultados do teste no poço primeiro poço perfurado no BM-S-11 –Tupi.

2007.: Março - Encontrada uma jazida de óleo leve na seção pré-sal do campo de Caxaréu, na Baciade Campos.

Junho – Encontrada uma jazida de óleo leve na seção pré-sal do campo de Pirambu, na Baciade Campos.

Setembro – Encontrada uma jazida de óleo leve no bloco BM-S-9 – Carioca.

Novembro – Conclusão das análises no segundo pólo do bloco BM-S-11, Tupi, que indicouvolumes recuperáveis entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural.

Dezembro – Encontrada uma jazida de óleo leve no bloco BM-S-21 – Caramba.

2008.: Janeiro – Encontrada uma jazida de gás natural e condensado no bloco BM-S-24 – Júpiter.

Maio – Comprovada presença de óleo leve no bloco BM-S-8 – Bem-Te-Vi.

Junho – Encontrada jazida de óleo leve em outra região do bloco BM-S-9 – Guará.

Agosto – Comprovada presença de óleo leve em outra região do bloco BM-S-11- Iara.

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