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23/08/2008 - 12:01

CMA CGM aposta no valor agregado dos contêineres refrigerados


A armadora CMA CGM tem obtido um consistente aumento no embarque de contêineres refrigerados (reefers) graças ao fechamento de novos contratos com indústrias frigoríficas do Centro-Sul e com empresas exportadoras de frutas, em especial do Nordeste.

A aposta neste segmento de carga justifica-se em função de seu valor agregado. A empresa saiu de um patamar pouco expressivo até três anos atrás para 11,8% de market share hoje (5ª do ranking). A capilaridade de sua rede de escritórios regionais no país – 23, de Manaus a Rio Grande (RS) – também tem contribuído para a evolução.

No primeiro semestre deste ano (janeiro-junho) a armadora acumula embarque de 29.247 Teus em carga refrigerada, um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo semestre está previsto um acréscimo significativo neste movimento por conta de produtos sazonais. O número total de contêineres frigoríficos embarcados este ano no país já é de 247.454 Teus.

A empresa acredita numa demanda crescente por reefers e para aproveitar a oportunidade passou a estocar contêineres frigoríficos em Natal à espera da nova safra de frutas prestes a ser colhida no Rio Grande Norte, Paraíba e Ceará. O número de contêineres estocados é, contudo, mantido em sigilo pela empresa.

Os embarques frigoríficos no Nordeste, feitos em Natal, Salvador e Fortaleza, são de frutas, como manga, melão, melancia e uva do Vale do São Francisco. No Centro-Sul as principais mercadorias exportadas são o frango e a carne bovina, embarcados pelos portos de Santos (SP), Itajaí (SC) e Rio Grande (RS). No mercado de carne, o principal cliente da armadora é a Frangosul, do Rio Grande do Sul.

Os maiores mercados para as carnes frigoríficas são Oriente Médio, Ásia e Norte da Europa, enquanto as frutas seguem, na maior parte, para a Europa, em especial Espanha e França. Um importante diferencial da empresa é a oferta permanente de reefers prontos para embarque, bem como o elevado grau de modernização desses equipamentos, o que garante qualidade aos produtos na ponta final.

“Nossos contêineres têm em média 4 anos, enquanto é comum ver no mercado contêineres de até 10 anos. Contêineres mais novos são, ainda, uma certeza de adequado acondicionamento para um tipo de carga bastante sensível ao transporte”, afirma Nelson Carlini, diretor-geral da CMA CGM do Brasil, acrescentando que a empresa tem um total de 1.540 contêineres (de todos os tipos).

Com sede em Marselha, a CMA CGM é o terceiro maior Grupo de transporte de contêineres do Mundo, com faturamento global em 2007 de US$ 11,8 bilhões, o que representa um crescimento de 40% na comparação com 2006. O lucro líquido chegou a US$ 966 milhões, com progressão de 58% em relação ao ano anterior. No Brasil, a armadora opera com uma frota de 23 navios em 11 serviços/linhas de longo curso, que ligam o Brasil à América Central, Caribe, Europa, Ásia, África e América do Norte. | www.cma-cgm.com

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