Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

Construção de usina hidrelétrica binacional na divisa com a Bolívia pode ser complicado para o Brasil, alerta especialista


A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o Brasil estuda a possibilidade de construção de usina hidrelétrica na divisa com o território boliviano, que seria construída no Rio Mamoré, entre os municípios de Abunã (Bolívia) e Guajaramirim (Brasil), e teria potência de cerca de 3.000 MW. O vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas da Bolívia, Hugo Villarroel, disse que o seu país gostaria de firmar parceria com o Brasil em projetos no Rio Madeira. "Existem hoje, naquele rio, dentro do parque, dois projetos de hidrelétricas que poderiam resolver as questões energéticas demandadas daquela região do país. Um dos problemas na divisa com a Bolívia é a venda do gás boliviano para a Shell, que paga muito pouco por isso. No meio de tudo, surge o Brasil dizendo que vai construir duas indústrias hidrelétricas, o que reduziria muito a dependência do gás boliviano naquela região.

Como Evo Morales é atento, quer aproveitar e construir uma terceira, na divisa, com o intuito de gerar energia elétrica para a Bolívia também. Ele quer que o Brasil construa, arque com os custos e, depois, forneça para a Bolívia, a troco da amizade entre os países e do bom relacionamento. Isso não evolui dentro de visão de capital e retorno de capital. No entanto, se o governo quer fazer isso em nome de uma bandeira política, pode ser possível. Espero que os nossos homens de governo tomem o cuidado de não querer fazer essa experiência", diz Carlos Stempniewski, coordenador do curso de Administração das Faculdades Integradas Rio Branco, mestre em Administração e vice-presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Agronegócio.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira