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26/08/2008 - 11:24

Exportações do Rio crescem 46%


Indústria expande parque comprando US$ 355 milhões em maquinário. Vacina contra rubéola custou US$ 10 milhões.

O Estado do Rio de Janeiro exportou em julho 46% a mais em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas totais chegaram a US$ 1,75 bilhão. As importações bateram recorde, chegando a US$ 1,547 bilhão no mês (alta de 60,6% em relação a julho de 2007), a maior parte de insumos para a produção interna. A importação de vacinas para a campanha contra a rubéola também apareceu nos dados, com valor de US$ 10,1 milhões.

O destaque do mês foi o aumento de 301,8% na compra de máquinas, equipamentos e instalações de uso industrial, o que representou gastos de US$ 355 milhões na ampliação do parque industrial do estado. Para o chefe da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan, Patrick Carvalho, esse item mostra a robustez do desenvolvimento: “Essas compras de bens de capital vêm atender a demanda aquecida do mercado interno. O uso da capacidade instalada está alto, e o ambiente de estabilidade faz com que o empresário invista”.

O maior responsável pelo resultado das exportações de julho foi o petróleo, que impulsionou a indústria extrativa mineral a um desempenho 80,3% superior ao de julho do ano passado. Pelo terceiro mês consecutivo, as vendas do setor ultrapassaram o valor de US$ 1 bilhão. E pela primeira vez o valor médio do barril do produto ficou acima de US$ 100 no mês.

O saldo da balança comercial do mês ficou em US$ 202,9 milhões. No ano, está positivo em US$ 1,6 bilhão. Os dados estão no boletim Rio Exporta, divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A expansão do comércio exterior fluminense segue acima da média nacional. Nos últimos 12 meses, o fluxo de comércio do Rio cresceu 39%, enquanto o do Brasil ficou em 32%. Em julho, o estado respondeu por 8,6% das exportações nacionais, e por 9% das importações.

Venda de navio-tanque por US$ 5 milhões - As exportações fluminenses, no acumulado de 12 meses, estão em US$ 16,72 bilhões, e as importações, em US$ 12,36 bilhões, deixando um saldo de US$ 4,36 bilhões – uma queda de 19,4% no saldo em relação aos 12 meses anteriores.

Depois do petróleo, os setores da indústria que mais se destacaram foram Borracha (alta de 36,3%) e Material de transporte (15,7%). Outro setor de grande crescimento foi a indústria naval, graças à exportação de um navio-tanque de US$ 5 milhões.

As únicas atividades com retração foram, mais uma vez, as indústrias Mecânica (-53,8%) e Metalúrgica (-42,1%), que têm a produção cada vez mais sendo absorvida pelo mercado doméstico.

Atividade interna estimula as importações - Os dois setores, aliás, são os grandes destaques nas importações, com crescimento de 199,3% na Mecânica e de 119,4% na Metalúrgica. A maioria das compras é de peças e máquinas para a indústria naval fluminense.

Entre os principais produtos da pauta de importação, o líder é novamente o petróleo, que concentrou 24,4% das compras e registrou alta de 19,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Também cresceram as compras de automóveis, caminhões e ônibus (241,2%), outros produtos do refino do petróleo (133,5%) e produtos farmacêuticos dosados (52,8%) – este por conta da campanha de vacinação.

Os Estados Unidos seguem como o principal destino das exportações do Estado do Rio de Janeiro. Em julho, foram US$ 817 milhões, a maior parte de petróleo bruto. Portugal e França também se destacaram, importando do estado US$ 115 milhões e US$ 107 milhões em petróleo, respectivamente. No caso das importações, os americanos dividem o posto de principal fonte com a Arábia Saudita, com produtos diferentes. Enquanto os árabes vendem ao Rio basicamente petróleo, o Rio comprou dos americanos

principalmente partes de turborreatores ou turbopropulsores.

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