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27/08/2008 - 12:00

Há telecomunicação possível, para além do interesse de grandes grupos

Com base no princípio da universalização dos serviços de internet, pequena empresa cresce e aparece.

Em um país que tem os seus serviços de telecomunicações privatizados, como o Brasil, muitos se perguntam como oferecer internet banda larga às áreas que não são de interesse dessas companhias.

Para responder a essa questão o engenheiro Horácio Belfort criou, em 2000, a ABUSAR (Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido), uma ONG que tem como objetivo universalizar o acesso a internet banda larga por meio da difusão de informações. (www.abusar.org) “Eu tinha uma empresa na área da informática, e notava que o atendimento da Embratel e da Telefônica era muito deficiente, eles vendem uma coisa e entregam outra. Percebi que era preciso criar alternativas”, conta o engenheiro. O site hoje recebe 25 mil acessos diários.

Mas a história não para por aí. A partir das demandas observadas no intercâmbio com os associados, Belfort concluiu que devia avançar para resolver o problema de municípios carentes, localizados nos rincões do País, em regiões fronteiriças. E assim, ele criou a Telecomex Brasil, que, por meio de um satélite, leva o sinal de internet e televisão para essas localidades. Cidades como Oiapoque, São Miguel da Cachoeira, na divisa com a Venezuela, dentre outras, recebem o sinal da Telecomex.

Entre os 305 municípios atendidos pela empresa estão prefeituras, pessoas físicas, lan-houses e indústrias. A um custo de cem reais por mês é possível conectar-se ao mundo, por meio da banda larga. O valor, segundo o empresário, é bem inferior ao da concorrência, que, aliás, prioriza o atendimento corporativo. “Fazemos exatamente o contrário do que os grandes grupos fazem, nosso interesse não é meramente econômico, queremos chegar onde os grandes não querem. A nossa empresa nasce com a responsabilidade social de levar a internet para o Brasil profundo. O nosso interesse não é unicamente lucrar”.

Considerando que o público-alvo da Telecomex é composto por municípios pequenos com baixo poder aquisitivo, as perspectivas no curto prazo são bastante razoáveis, vender um acesso em uma nova cidade por dia.

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