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29/08/2008 - 09:47

D. João VI é lembrado em homenagem pelos 200 anos do Banco do Brasil


Quando chegou ao Brasil, há 200 anos, D. João VI resolveu instalar no País aquilo que os historiadores chamam de "Quinto Império" e, para isso, fez questão de dotar a nova pátria de instituições que o ajudariam a fortalecer o seu reinado. Uma dessas instituições foi lembrada, no dia 27 de agosto (quarta-feira), no plenário da Assembléia Legislativa do Rio, com a entrega, pelo presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), e pelo deputado Luiz Paulo (PSDB), da Medalha Tiradentes ao Banco do Brasil. O vice-presidente de Varejo e Distribuição do BB, Milton Luciano dos Santos, foi quem recebeu a honraria em nome do banco. "Sempre considerei a chegada de D. João VI um divisor de águas na história do Brasil. O BB foi uma das conquistas mais representativas desse monarca empreendedor e astuto", discursou Luiz Paulo.

O tucano falou da evolução do Banco do Brasil ao longo do bicentenário de sua existência, desde a transformação promovida pelo Visconde de Mauá, em 1851, à abertura da primeira agência em Nova Iorque, em 1960, e à consolidação de ser a instituição financeira com maior presença na internet. "Não se pode dissociar a grandeza econômica do País sem nos lembrarmos da contribuição do BB ao longo dos anos", afirmou o parlamentar do PSDB. O vice-presidente de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental do banco, Luiz Oswaldo Sant'iago Moreira de Souza, que trabalha na instituição desde 1972, também partilha da mesma opinião do deputado. "O Brasil como Estado começa a plantar suas raízes com a vinda da Família Real Portuguesa para o Rio e o BB nasceu carioca", lembrou Souza.

Representando o governador Sérgio Cabral, o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Christino Áureo, que tomou posse como aprendiz do Banco do Brasil aos 14 anos de idade, confessou que a instituição fez parte de uma das etapas onde mais teve contato com valores que foram importantes para toda a sua vida. "Aprendi a lidar com o amor, a vocação e o sentimento. É uma empresa cujo legado é o de possibilitar a todos um bem maior que é o de poder desfrutar do conhecimento, independentemente de sua origem, sua classe social. Soube que o banco acaba de admitir, por concurso, alguém que vivia nas ruas do Recife", revelou. Áureo destacou ainda a parceria do BB com a secretaria que originou o projeto de crédito rural "Moeda verde". "Foram R$ 17 milhões utilizados em 1999 e, em 2008, tenho a garantia de que ultrapassaremos os R$ 200 milhões", informou o secretário.

O vice-presidente de Varejo declarou que a homenagem ao Banco do Brasil "tem um simbolismo especial porque esse estado é o nascedouro de nossa instituição". Durante seu discurso na tribuna do plenário da Casa, Milton Luciano dos Santos elegeu os 20 milhões de correntistas do banco que ganham entre R$ 1 e R$ 415 como aqueles que "muito nos orgulham". "O BB tem 35 milhões de clientes, mas nossas ações são direcionadas com muito carinho para os que ganham até um salário mínimo e, dentre esses, encontram-se sete milhões de aposentados", anunciou. Santos citou o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro do Rio, como um dos símbolos de identidade do banco com a cidade e o estado. "Aqui nascemos e aqui temos que preservar nossa história", finalizou.

O superintendente estadual do BB, Paulo Roberto Meinerz, e o diretor de Finanças da instituição, William Bezerra Cavalcanti, também compuseram a mesa de cerimônia. Participaram ainda do evento o deputado Marcus Vinícius (PTB), o subsecretário de Estado da Casa Civil, Marco Antônio Horta, e o presidente da Brasilcap Capitalização, Márcio Lobão. || www.alerj.rj.gov.br

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