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29/08/2008 - 11:58

Abramilho apresenta cenário futuro do milho no 27º Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Com a alta do preço dos alimentos proporcional à diminuição de grãos em oferta, é fundamental que o Brasil assuma sua vocação natural de produzir alimentos, em quantidade e em qualidade, para suprir os países que precisam servir-se no mercado internacional. Nesse sentido, o milho – que tanto atende à demanda de alimentos como de energia – assume papel essencial. A opinião é de Odacir Klein, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), e será transmitida aos participantes do 27º Congresso Nacional de Milho e Sorgo, que acontece de 31 de agosto a 4 de setembro em Londrina, no Paraná.

Com palestra intitulada “Cenário futuro para o milho e sorgo frente à demanda de alimentos e produção de energia”, programada para ser apresentada segunda-feira, dia 1º de setembro, às 9h, na Sala Araucária do Centro de Exposições e Eventos de Londrina, Odacir Klein abrirá os trabalhos da 27ª edição do Congresso. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS) e realizado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e pela Embrapa – Milho e Sorgo.

Odacir Klein lembrará aos presentes que, enquanto os produtores brasileiros estão iniciando o primeiro plantio de milho transgênico na safra 2008/09, os argentinos já desfrutam dessa ferramenta tecnológica desde 1997. “Enfrentamos uma concorrência internacional acirrada, seja no milho in-natura seja no milho transformado em proteína via rações, e temos que ter acesso a todas as ferramentas disponíveis, para aumentar a produtividade do milho brasileiro. Hoje nosso preço do milho é superior ao dos concorrentes no mercado mundial, exatamente por essa baixa produtividade”, esclarece o presidente-executivo da Abramilho.

Atualmente, no Brasil, as empresas produtoras das sementes com a tecnologia da transgenia estão na fase de disponibilizar as sementes aos produtores, especialmente de milho Bt, já que as lagartas são o maior problema enfrentado nessa cultura. A Monsanto e a Syngenta respondem pelas duas primeiras variedades de milho Bt aprovadas no Brasil, enquanto a Bayer dispõe de variedade transgênica tolerante ao herbicida glufosinato de amônio. “Mas tudo isso é muito pouco ainda. O produtor tem necessidades diversas e, portanto, tem que ter acesso a ferramentas diversas”, finaliza.

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