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30/08/2008 - 11:18

Brasil é o 9º país no ranking de investimentos estrangeiros

O varejo brasileiro atravessa um momento de grandes perspectivas de desenvolvimento para os próximos anos. O País está na rota dos investimentos estrangeiros, ocupando a 9º posição no ranking da AT Kearney. A consultoria internacional fez um mapeamento de 30 países mais atrativos neste sentido. “As atenções voltadas ao mercado brasileiro são alavancadas pela estabilidade econômica, classe média emergente e pelo crescimento do crédito”, diz Celso Durazzo, diretor da AT Kearney.

No comparativo com o ano de 2005, o Brasil passou da 26º posição para ficar entre os 10 países que mais despertam olhares dos estrangeiros. Além de todo o cenário político e econômico positivo, o país alcançou seu Investment Grade, o que torna a região ainda mais importante aos investidores. Prova disso são as recentes chegadas das redes internacionais Elektra (Mexicana) e Cencosud (Chilena) ao País. Para os próximos anos, são esperados novos players, contribuindo para acirrar ainda mais a concorrência.

O assunto foi um dos principais temas debatidos hoje no C4 – Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, que chega ao seu último dia em São Paulo. O executivo Georges Regimbeau, sócio-presidente da GR Intermediação Financeira, foi um dos que participou do painel “O momento do varejo brasileiro e internacional”.

Para ele, além do varejo, os bancos também estão no foco dos investimentos estrangeiros. “Os setores se complementam na oferta de crédito aos consumidores e isso é cada vez mais atrativo. As parcerias banco/varejo até agora feitas com grandes redes devem se propagar no pequeno varejo, tendo cartão private label como o principal produto no relacionamento com os clientes. As bandeiras regionais de cartões devem ganhar maior notoriedade neste caminho, na medida em que têm operações mais simples e baratas a serem ofertadas aos novos negócios”, destaca.

Luis Fernando Biasetto, diretor da Gouvêa de Souza afirma que o desenvolvimento do setor também passa pelo maior grau de formalidade das empresas. “O uso dos cartões em maior escala têm contribuído para isso”. Na visão do executivo, a chegada dos estrangeiros poderá acontecer de forma orgânica ou a partir de aquisições no País. “De uma forma ou de outra, o varejo vive um momento de grande aquecimento, crescendo a taxas anuais entre 5% e 6% ao ano. Essa expansão é outro dado que desperta o interesse por aqui”, diz.

Também para Emerson kapaz, presidente do Instituto do Varejo (IDV), o Brasil vive o seu melhor momento neste campo, apesar da alta carga tributária, da burocracia e da informalidade de boa parte das empresas. “Para os próximos anos, o varejo brasileiro tem boas perspectivas de desenvolvimento, contemplando espaço para novos players, acirramento de concorrência, expansão dos cartões e do crédito”, analisa. O setor de vestuário é um dos que mais deve atrair investimentos, pois tem em sua gestão forte presença do crédito e de cartões. No segmento, 46% das vendas são pagas com os meios eletrônicos de pagamento, percentual semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos, mercado bem mais maduro que o nosso. | Site: www.congressoc4.com.br | Por: Heloisa Valente.

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