Petrobras e Embrapa assinam contrato para o projeto do corredor ecológico do Comperj

A Petrobras assinou contrato com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa dia 14 de fevereiro, para a realização do projeto do corredor ecológico do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj. A Fundação Johanna Döbereiner, vinculada à Embrapa, será a executora dos estudos, que deverão estar concluídos ainda no primeiro semestre. Paralelamente ao estudo técnico, a Petrobras estará mobilizando a população local como parceira no projeto de reflorestamento.

O projeto incluirá um milhão de metros quadrados de mata ciliar do Rio Macacu, 500 mil metros quadrados de mata ciliar do Rio Caceribu e cerca de 10 milhões de metros quadrados de áreas não edificantes, equivalentes a aproximadamente um terço do terreno do empreendimento.

O corredor ecológico prevê a recomposição de mata ciliar e da vegetação de transição de manguezal para Mata Atlântica, além da valorização e preservação de áreas de vegetação remanescente. As cerca de um milhão de mudas a serem utilizadas nas atividades de reflorestamento serão das diferentes espécies identificadas pela Embrapa como compatíveis com o ecossistema local.

O Comperj é o maior projeto individual da história da Petrobras, terá 45 milhões de metros quadrados de área e investimento de US$ 8,3 bilhões. Com o empreendimento, serão gerados 212 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda em nível nacional. O processamento de 150 mil barris de petróleo pesado por dia vai gerar cerca de US$ 2 bilhões por ano com a redução da exportação desse petróleo e da importação de produtos petroquímicos, além da exportação de resinas de segunda geração a serem produzidas no Complexo. | Foto: Diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o Presidente da Fundação Johana Döbereiner, Jurgen Döbereiner | Crédito: Stéferson Faria/Divulgação Petrobras