Mega estrutura não é garantia de eficiência e aceitação do público final

Agências e prestadoras de serviços "encolhem" e se abastecem de profissionais multitarefas gerando um novo perfil de empresa e uma nova forma de fazer comunicação.

Foi-se o tempo em que agências se sediavam em grandes espaços e com departamentos separados. Atualmente, com o surgimento de novas mídias, o setor se segmenta cada vez mais. As grandes agências estão se fundindo e criando "pequenas agências" direcionadas a cada setor da comunicação.

Vemos um cenário no mercado publicitário com empresas especializadas em mkt direto, mídia digital, mkt esportivo, cinema, comunicação corporativa entre outras. "Hoje, não há mais como fugir do cross-media. Uma agência que não trabalha com online e off-line simultaneamente, está longe das expectativas do mercado", ressalta Eduardo El Kobbi, sócio diretor da agência Fess'Kobbi.

Nesta mesma linha, as prestadoras de serviço leiam-se, produtoras de vídeo e áudio, seguem a mesma tendência: pequenas estruturas que abrigam um pacote full service e profissionais "multitarefas".

O que assistimos hoje são grupos criativos formados por profissionais com especialidades distintas formando um novo perfil de empresa, como é o caso das produtoras Maria Bonita Filmes e Coisas e, Comando S Áudio. Situadas na zona oeste de São Paulo, ambas uniram em um mesmo local, núcleos especializados que se fundem para produzir o que o mercado exige: inovação e multifuncionalidade.