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04/09/2008 - 10:40

Diretor da Transpetro fala do corte do aço para produção dos primeiros navios petroleiros em Recife


O diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Agenor César Junqueira Leite, realizou coletiva de imprensa na tarde do dia 3 de setembro (quarta-feira),em Recife (PE), para divulgar o corte do aço para produção dos primeiros navios petroleiros construídos no Estaleiro Atlântico Sul, em Suape. No encontro foram divulgados detalhes da construção do primeiro dos 49 navios previstos para as duas fases do Programa de Modernização e Expansão da Frota Transpetro - o Promef.

Um dos importantes projetos do PAC, o Promef criará cerca de 40 mil empregos diretos e 120 mil indiretos em suas duas etapas. A primeira fase prevê a construção de 26 navios, entre petroleiros e gaseiros, com um investimento de US$ 2,5 bilhões onde somarão 2 milhões e 700 mil toneladas de porte bruto. Nesta estapa serão consumidas 440 mil toneladas de chapas grossas de aço, quando foram licitados dez navios Suexmax, cinco Aframax, quatro Panamax, quatro navios de produtos e três navios para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP).

Na segunda etapa, está prevista a construção de 23 navios, com um total de 1 milhão e 300 mil toneladas, que utilizarão 240 mil toneladas de chapas de aço. "O Estaleiro Atlântico Sul está começando a construção de dez petroleiros Suezmax, a um preço global de US$ 1,2 bilhão. Os outros 16 desta fase serão construídos no Rio de Janeiro e em Santa Catarina" explica Junqueira.

O impacto que o programa terá na Balança de Pagamentos será de US$ 600 milhões: US$ 330 milhões na primeira fase e US$ 270 milhões na segunda. "Assim o Promef vai ajudar a restituir a nossa soberania no setor do transporte marítimo, que representa um gasto anual de USS 10 bilhões para o País" destaca Junqueira. Deste total, menos de 4% são pagos a armadores brasileiros.

O diretor destacou também que, "diante deste quadro é conveniente ressaltar que o País esta retomando, assim, a uma posição destacada no mercado mundial de construção de navios de grande porte, como ocorreu nas décadas de 60 e 70, quando chegou a ser o segundo maior fabricante". Os resultados já podem ser vistos diante das encomendas solicitadas aos nossos estaleiros, incluindo pedidos do exterior.

Construir navios é uma forma do programa transformar e gerar mais oportunidades de desenvolvimento ao País. "Com as novas descobertas de jazidas pela Petrobras e o aumento de produção previstos, novas demandas logísticas serão geradas e isso refletirá sobre o Promef" finaliza Agenor.

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