Estado do Rio de Janeiro tem obras do PAC com recursos na ordem de R$ 3,5 bilhões, lembra o gestor Luiz Fernando Pezão

Ao adotar parceria como palavra-chave, o Governo do Estado reuniu condições objetivas para realizar o projeto de promover uma grande transformação no Estado do Rio de Janeiro, recuperando a cidadania e a dignidade de milhares de famílias que sobrevivem de maneira precária. Essa transformação se dará através da criação de emprego e da realização de obras demandadas pela população nas áreas de infraestrutura, urbanização, logística, saneamento. Foi o que afirmou o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando de Souza Pezão, em entrevista que concedeu à edição do mês de agosto da revista Construir, publicada pela da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia Pesada do Rio de Janeiro). Pezão é o gestor das obras PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no Estado do Rio de Janeiro, para as quais estão comprometidos recursos da ordem de R$ 3, 5 bilhões.

- O Rio vive um momento sem par. Talvez pela primeira vez na história do estado as esferas de poder estejam trabalhando em parceria, visando à melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes. É exatamente isso que a população deseja, por estar cansada de assistir a disputas políticas cujas conseqüências são o abandono e a estagnação econômica e social das nossas cidades. O PAC é o melhor exemplo de que a união de esforços é o caminho para o desenvolvimento. Não tenho dúvidas de que o Rio de Janeiro entrou na rota do crescimento. Nos próximos quatro anos, serão mais de R$ 100 bilhões em inventos públicos e privados, com geração de muitos empregos - disse o vice-governador e secretário de Obras.

As obras do PAC, do Arco Metropolitana, de saneamento da Baixada Fluminense e da despoluição da Baía de Guanabara geram emprego e renda. O PAC vai investir em reurbanização das favelas e na construção do Arco Metropolitano. Mas também estão previstas melhorias na adutora da Baixada Fluminense, que leva água a quase todos os municípios da região. Além disso, o programa inclui projetos de saneamento e habitação para São Gonçalo, Duque de Caxias, Nilópolis, Queimados, Nova Iguaçu e Niterói. Os projetos de maior repercussão, no entanto, são as obras de reurbanização das favelas, ai incluídos os complexos do Alemão, Manguinhos, Pavão/Cantagalo, Preventório e Rocinha. Junto com programas sociais, a população receberá casas, escolas, creches, unidades de saúde, & aacute;rea s de lazer, água tratada, rede de tratamento de esgoto, drenagem e pavimentação de ruas.

- Uma das ações mais importantes do PAC é a geração de emprego e renda no estado. Hoje são dezenas. Em breve, milhares de trabalhadores, que há muito tempo estão desempregados ou sem carteira profissional assinada, serão inseridos, dignamente, no mercado de trabalho formal. Apenas no Alemão, Manguinhos e Rocinha serão gerados 4.600 postos de trabalho. A maioria composta de moradores locais. Hoje, 80% dos 260 operários das obras do Pavão/Cantagalo moram nas comunidades. Uma das obras que serão realizadas com parte desses recursos é o Arco Metropolitano. Os próximos dois anos e cinco meses serão de muito trabalho e grandes desafios, mas, com certeza, de muito sucesso - afirmou.

Depois da urbanizadas, será possível controlar melhor o desenvolvimento dos novos bairros e criar condições para que não se perca a presença do poder público nessas áreas.

- A ONU (Organização das Nações Unidas) vem sinalizando a necessidade de um novo pensamento nas cidades que abrigue o crescimento sem favelização. É um momento histórico para as comunidades que estão abandonadas há décadas- assinalou .

O governo do estado está renegociando dividas e já pode captar recursos externos para novos projetos e obras. Com isso promoverá intervenções para ampliar a rede de saneamento.

- Conseguimos ampliar a capacidade de endividamento do estado para R$ 1,5 bilhão e já podemos buscar fontes de financiamento para investir em obras de saneamento e infraestrutura. Investiremos na construção de delegacias legais e casas de custódia, na compra de trens, na pavimentação de estradas, na construção de um centro de turismo e convenções em Cabo Frio, na urbanização da orla oceânica de Niterói; em obras de saneamento para eliminação de línguas negras na Praia dos Ossos e na de Geribá, em Búzios, entre tantas. Um dos desafios dos governos é promover o desenvolvimento com sustentabilidade e a ampliação dos serviços de saneamento básico é parte desse objetivo. Investir em saneamento básico é fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população, porque redu z a incidência de doenças. Por isso o nosso governo te m aplicado uma soma grande recursos em obras de infra-estrutura, com a implantação e recuperação de sistemas de água e esgotos, além de drenagem de ruas.