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04/09/2008 - 11:01

Especialista comenta recorde de faturamento industrial

O faturamento industrial sobe 9% até julho e bate recorde, conforme avaliação da Confederação Nacional da Indústria. Segundo a CNI, o faturamento da indústria subiu 0,2 % em julho e expressivos 9% nos sete primeiros meses de 2008, o que significou um novo recorde. Uma vez que o último recorde alcançado na indústria de faturamento foi registrado em 2004, quando o faturamento industrial foi de 5,5%.

“A CNI divulgou que a produção industrial agregada no último mês apresenta o maior crescimento já observado nos últimos quatro anos. Esse crescimento comemorado com muita alegria pelos setores envolvidos representa o lado dos investimentos que tem sido realizados pelo setor privado nas atividades e prospecção e extração de petróleo o que se traduz pelos programas de implantação da Petrobras particularmente para a extração de petróleo em áreas profundas, incluindo-se aí plataformas submarinas, navios, ancoradouros, entre outros itens necessários para extração armazenagem e transporte do petróleo e gases extraídos. É importante destacar também o crescimento da indústria de construção civil e automobilística, com destaque especial para o setor de caminhões e utilitários. Além disso, inclui-se também a construção e manutenção do pólos petroquímicos e açucareiros do país - atualmente cerca de 230 plantas para produção de etanol e biodiesel estão em projeto e/ou implantação no Brasil. Também foram igualmente elevados os investimentos em máquinas e equipamentos necessários ao crescente agronegócio do país. Assim como não se pode esquecer dos pesados investimentos em ferrovias e manutenção e ampliação de portos sob operação da iniciativa privada. Portanto observamos que o crescimento indicado refere-se basicamente a setores ligados ao mercado de commodities em expansão atualmente. A mesma notícia não é válida para os setores calçadistas, eletroeletrônicos, entre outros que tem apresentado uma ligeira retração em relação a períodos anteriores. A notícia deve ser comemorada em seu conjunto, porém, deve ser observada com cautela porque revela que setores mais diretamente ligados a produtos de consumo não estão apresentando um crescimento sustentável, podendo indicar uma lenta desaceleração do consumo de certas classes de renda.”, diz Carlos Stempniewski, mestre em Administração de Empresas e professor do curso de Administração das Faculdades Integradas Rio Branco.

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