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04/09/2008 - 11:14

Indústria do Rio cresce 7,71% no ano e emprega mais 12 mil

Indicadores da Firjan mostram que alta de juros ainda não atingiu o setor.

As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro avançaram 4,8% em julho ante junho, pelo critério dessazonalizado. Sem o ajuste, o aumento foi de 5,51%. A informação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que divulga no dia 2 de setembro (terça-feira), seus Indicadores Industriais. Na comparação com os primeiros sete meses de 2007, as vendas reais cresceram 7,71%. Quando se analisa o período de 12 meses, o número sobe para 9,86%.

Segundo os Indicadores, a indústria fluminense gerou 12 mil postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Julho registrou aumento de 0,49% sobre junho com ajuste sazonal, a sexta alta mensal consecutiva. Em relação a julho de 2007, o crescimento foi de 5,2%. A massa salarial também cresceu (0,17% sobre junho e 9,09% sobre julho do ano passado).

A diretora de Desenvolvimento Econômico do Sistema Firjan, Luciana de Sá, afirma que o resultados de julho mostram que o aumento da taxa básica de juros ainda não provocou impactos no Rio. "Mas ainda esperamos uma desaceleração nos últimos meses do ano. Os resultados apontam até aqui um desempenho robusto, mas no segundo semestre as medidas de contenção da inflação devem influir. Recentemente o governo tomou várias medidas na direção do aumento de gastos, e sem elas talvez não fosse necessário elevar os juros”, completa.

O nível de utilização da capacidade da indústria teve uma ligeira queda, por conta de estoques altos em alguns setores. Com ajustes sazonais, ficou em 79,88% em julho, contra 80,49% de junho e 80,93% de julho de 2007. Pelo mesmo motivo, as horas trabalhadas recuaram 2,56% frente a junho na série com ajuste sazonal, mas tiveram crescimento de 7,28% em relação a julho do ano passado. Os resultados, segundo Luciana de Sá, se devem apenas ao desempenho dos setores de Papel e Celulose e Têxtil, portanto são pontuais e não demonstram reversão de tendência.

Os setores que mais se destacaram em vendas reais no mês de julho, na comparação com junho, foram Alimentos e Bebidas (+15,13%), Edição e Impressão (+12,04%), Borracha e Plástico (+9,19%), Refino, Combustível Nuclear e Álcool (+8,78%) e Veículos Automotores (+8,50%). No primeiro caso, o resultado foi decorrência da safra da cana-de-açúcar. No segundo, houve entrega de pedidos feitos pelo Governo. Na análise 12 meses, lideram os setores de Máquinas e Equipamentos (+60,42%), Edição e Impressão (+52,33%) e Minerais não Metálicos (+40,40%).

Em pessoal ocupado, as maiores altas em relação a junho ficaram com Outros Equipamentos de Transporte (+25,53%), Máquinas e Equipamentos (+15,33%), Produtos de Metal (+12,80%) e Material Eletrônico e Comunicação (+12,14%). Em massa salarial, avançaram mais os setores de Produtos Químicos (+4,67%), Alimentos e Bebidas (+3,97%) e Produtos de Metal (+2,38%). No indicador de horas trabalhadas, apesar da queda no número geral, 14 dos 16 setores tiveram expansão, com destaque para Veículos Automotores (+10,19%) e Produtos de Metal (+9,24%).

Com relação à capacidade instalada, dos 16 setores pesquisados, dois apresentaram nível de utilização acima de 85%: Produtos de Metal (93,78%) e Metalurgia Básica (87,02%). Por outro lado, dois tiveram grau de ocupação abaixo de 70%: Material Eletrônico e Comunicação (64,90%) e Produtos Químicos (62,14%). | www.firjan.org.br

. O resultado dos Indicadores Industriais da Firjan em seus detalhes, aqui

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