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05/09/2008 - 09:40

Empresas de médio porte inovam modelo de negócio para serem mais competitivas

Pesquisa Global da IBM indica que a maioria dos CEOs dessas companhias está otimista em relação às oportunidades de crescimento em economias emergentes.

São Paulo – A IBM anunciou hoje os resultados do CEO Study focados no mercado de médio porte. A maior pesquisa global da companhia, realizada em parceria com a “The Economist Intelligence Unit”, entrevistou cerca de 140 CEOs de empresas de médio porte (organizações que empregam até mil funcionários) em 40 países. Denominado “A Empresa do Futuro”, o estudo foi realizado com o objetivo de entender como os desafios que os executivos enfrentam hoje afetarão o futuro dessas empresas.

A pesquisa identificou que a “Empresa do Futuro” é caracterizada por ser: ávida por mudanças; inovadora além da imaginação do cliente; globalmente integrada, desbravadora por natureza e genuína e não somente generosa.

De acordo com o estudo, as empresas de médio porte enfrentam desafios significativos em relação às mudanças e estão otimistas sobre oportunidades de crescimento, especialmente em economias em desenvolvimento, e estão inovando rapidamente seu modelo de negócio para se tornarem mais competitivas. A pesquisa aponta para uma considerável distância entre a quantidade de mudança que os CEOs prevêem e o sucesso de suas empresas em lidar com transformações no passado. Mais de oito em cada dez (86%) empresas de médio porte prevêem mudanças substanciais, embora apenas um pouco mais da metade (57%) tenha um histórico de sucesso na gestão de mudanças.

“A empresa do futuro no mercado de médio porte entende que gerenciar mudanças nunca é fácil, mas está disposta a enfrentar o desafio dessa transformação”, diz Luiz Bovi, diretor para pequenas e médias empresas da IBM Brasil. “Essas empresas pensam globalmente e planejam fazer modificações importantes em seu modelo de negócio para se tornarem mais integradas globalmente, de modo a capturar novos mercados, não importa onde estejam. A mudança no modelo de negócio ajudará a compensar seus esforços anteriores na gestão de mudanças”, complementa o executivo.

Independente dos desafios apresentados por essa diferença, os CEOs entrevistados estão otimistas em relação a oportunidades específicas do mercado. A primeira é o poder de compra cada vez maior de economias emergentes, um mercado em que esses altos executivos buscam crescer, com um aumento previsto de 20% nos investimentos para os próximos três anos. Em segundo, está o investimento contínuo em áreas que permitem tirar partido de um consumidor cada vez mais bem informado e colaborativo, “os famintos por informação”, uma nova classe de consumidores que 80% dos entrevistados vêem como positiva para seus negócios.

Para acompanhar essas tendências, os CEOs de empresas de médio porte afirmaram que suas organizações farão diversas mudanças operacionais e comportamentais nos próximos anos, como: ampliar a integração global, aprender como se tornar mais responsável socialmente, dar maior ênfase às estratégias de parcerias de negócios e conhecer melhor os seus clientes, tornando-os parte fundamental dos negócios e do processo de tomada de decisão.

A oportunidade com os consumidores “famintos por informação” - A capacidade de uma empresa de médio porte responder mais rapidamente às mudanças do mercado do que seus concorrentes a coloca em uma posição privilegiada para tirar proveito de uma mudança significativa nos hábitos de compra do consumidor mais bem informado e colaborativo, os “famintos por informação”.

Devido à agilidade e disposição para responder às exigências dos clientes e atender às necessidades altamente fragmentadas dos mercados de nicho, 22% dos CEOs de empresas de médio porte estão planejando investir nos próximos três anos, pois estão vendo isso como uma oportunidade de se diferenciar e uma forma de justificar seu posicionamento e estratégia de preços.

Essa nova classe de consumidores deseja todos os tipos de informações e, freqüentemente, transmite mundialmente seus pontos de vista e expectativas pela Internet. Em uma pesquisa realizada pela IBM em 2007 com 1.000 consumidores de varejo, 53% dos entrevistados disseram que usaram a Internet para comparar funcionalidades e preços de produtos; e um em cada dez enviaram mensagens de texto para amigos e familiares enquanto compravam para obter e compartilhar informações sobre produtos. Esses clientes estão trocando o papel passivo para um envolvimento muito mais profundo. Os “consumidores” estão se tornando “produtores”, freqüentemente criando entretenimento e conteúdo de propaganda para seus pares, ao mesmo tempo em que demandam flexibilidade e agilidade de resposta das empresas com quem escolhem fazer negócios.

Tornando-se global - Para conseguir a expansão global, as empresas de médio porte estão se concentrando em novos projetos corporativos. De fato, três em cada quatro CEOs entrevistados planejam modificar seu modelo de negócio para se diferenciarem nos próximos três anos. Os executivos identificaram três ações primárias que precisam tomar para alcançar esse objetivo: fazer mudanças profundas em seu mix de competências, conhecimentos e recursos (60%), firmar amplas parcerias (54%) e entrar ativamente em novos mercados (51%).

“Os CEOs do mercado de médio porte percebem que precisam firmar parceiras, não só pelas razões tradicionais como conectividade na cadeia de valores e eficiência operacional, mas para conseguir as qualificações e talentos necessários para avançar na integração cada vez mais global”, explica Ricardo Gomez, diretor da IBM Global Business Services no país. Um dos maiores desafios que essas empresas enfrentam é saber como adquirir e gerenciar skills e talentos, já que perceberam que é improvável ter sucesso usando um time doméstico para impulsionar negócios internacionais.

O surgimento do consumidor socialmente consciente - Os CEOs concordam que as expectativas dos clientes em torno da responsabilidade social corporativa (CSR) estão aumentando, e que CSR desempenhará um papel importante na diferenciação de uma empresa no futuro. Em particular, as empresas de médio porte reconhecem a importância da reputação corporativa entre os clientes informados, um grupo que freqüentemente toma decisões de compras com base em registros e políticas corporativas. De acordo com a pesquisa, eles planejam aumentar seus investimentos em CSR em 34% nos próximos três anos, subindo de 7,7% para 10,3%.

Perfil do CEO Study - Realizado a cada dois anos, o estudo global de CEOs da IBM é baseado em entrevistas presenciais com 1.130 CEOs de 40 países em 32 indústrias e tem por objetivo entender como os desafios que os executivos enfrentam hoje afetarão o futuro dos negócios. Os participantes representam organizações privadas e públicas de diversas indústrias, geografias e tamanhos. O estudo, intitulado “A Empresa do Futuro”, foi conduzido pela IBM Global Business Services juntamente com a “The Economist Intelligence Unit”. || www.ibm.com/br

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