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05/09/2008 - 09:51

Sul-africanos querem intercâmbio turístico com a Bahia


A similaridade entre a Bahia e a província de KwaZulu–Natal, a segunda maior economia da África do Sul, foi o principal estímulo à vinda no dia 2 de setembro (terça-feira), de uma comitiva daquele país para conhecer os programas de produção associada ao turismo e turismo étnico da Secretaria do Turismo (Setur).

As estratégias estabelecidas para o desenvolvimento da atividade turística na Bahia foram debatidas pelos técnicos da Setur com a delegação da província de KwaZulu-Natal. A delegação africana foi recebida pela superintendente de Serviços Turísticos da Setur, Ilana Cunha, que apresentou com mais detalhes os dois programas aos visitantes.

Turismo integrado à economia - “O programa de produção associada visa estruturar o turismo de forma integrada à economia local, ampliando os benefícios econômicos da atividade turística para as comunidades, principalmente as do entorno, seja através da produção agrícola familiar, numa perspectiva de pequena escala, ou também através da indústria, numa perspectiva mais ampla. A produção associada contribui, também, para o fortalecimento da identidade regional, através do estimulo às manifestações culturais e do resgate e ampliação do artesanato local”, diz Cunha.

Ilana Cunha acentua que o programa de turismo étnico vem trabalhando com as matrizes africanas na Bahia, incentivando, principalmente, a vinda de turistas afrodescendentes norte-americanos. Interessados na experiência baiana, os integrantes da delegação propuseram uma maior aproximação entre as partes, convidando a Bahia a participar de feiras e eventos turísticos da província - onde se concentram as grandes operadoras e agências de viagens. Os sul-africanos sugeriram, também, maior intercâmbio através de uma ação conjunta para a criação de vôos diretos entre Salvador e KwaZulu-Natal.

Programa financiado pela União Européia - A visita da delegação composta por empresários, líderes do governo provincial e municipal e membros da sociedade civil, atuantes nos setores da agricultura e turismo, faz parte do Programa de Desenvolvimento Econômico Gijima KZN, financiado pela União Européia, cujo principal objetivo é o de aprender com as boas práticas que contribuem para o desenvolvimento econômico local.

Trata-se de promover uma viagem internacional de estudos sobre desenvolvimento local, construído especificamente para ajudar pessoas carentes a melhorar a vida através de diversas atividades econômicas, com a missão de criar trabalho e combater a pobreza. Para isso, Gijima KZN propõe uma parceria entre o governo, empresas e sociedade civil.

Economia em expansão - O coordenador do Gijima KZN, Richard Clacey, ressaltou que a economia de KZN está em expansão, seguindo o crescimento que vem ocorrendo em toda África do Sul. Segundo ele, o turismo contribuiu em 10% para o PIB de KZN, criando 77 mil empregos diretos e 154 mil indiretos. Clacey ressaltou ainda, que assim como Salvador - onde a maioria da população é de afrodescendentes -, em KZN 80% das pessoas são descendentes da etnia Zulu e falam o dialeto Zulu. “A intenção é promover a inclusão dos negros zulus nessa economia”, finalizou. || www.setur.ba.gov.br

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