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06/09/2008 - 08:21

Botega, Embraco e Lunelli são as vencedoras do Prêmio CNI/FIESC

Florianópolis - As empresas Botega (Tubarão), Embraco (Joinville) e Lunelli Têxtil (Corupá) foram as vencedoras do Prêmio CNI/FIESC 2008, cuja etapa estadual foi realizada dia 5 (sexta-feira), na FIESC.

A Botega venceu nas categorias Inovação e Produtividade, com o projeto aumento de produtividade na fabricação de resistência elétrica para duchas, e Design, com a Ducha Digital Délus. Trata-se de uma ducha com tecnologia digital, lançada no início deste ano.

A Embraco ficou com a primeira colocação na categoria Projeto de Equipes de Melhoria, com o projeto Total Flex, que reduziu de 18 para quatro minutos o tempo de ajuste da máquina e em 75,6% da sucata, além de diminuir o retrabalho e as horas extras, melhorando o ambiente de trabalho na soldagem dos condutores do compressor.

A Lunelli Têxtil venceu a categoria Desenvolvimento Sustentável, com o seu Sistema de Gestão Ambiental. Trata-se de uma série de ações internas e externas de melhorias ambientais. Atividades como o programa de recolhimento de óleo de cozinha e coleta seletiva de lixo envolveram toda a força de trabalho da empresa e 15 mil estudantes da rede escolar de Corupá e região. Um dos resultados do programa será a sessão da Câmara de Vereadores de Corupá no próximo dia 18, quando serão votados uma série de projetos de lei, que prevêem o recolhimento de água da chuva nas escolas, centro de triagem para catadores de lixo, viveiro de mudas, educação ambiental e uso de sacolas permanentes. Os projetos foram propostos por alunos das escolas do município, a partir das ações do SGA da Lunelli. Internamente, a empresa já obteve redução de 25% no consumo de água e 30% de energia elétrica, desde que iniciou a implantação do SGA.

A categoria Inovação e Produtividade ainda contou com a Riffel (Blumenau) em segundo lugar e a Zanotti, de Jaraguá do Sul, em terceiro. Na categoria Projetos de Equipes de Melhoria, a Cecrisa ficou na segunda posição e a Weg foi a terceira. Em Design, o segundo lugar coube à Zanotti e o terceiro à Riffel. Em Desenvolvimento Sustentável, a Tupy foi a segunda colocada e a Zanotti, a terceira. A Cecrisa ficou com o troféu de melhor torcida. Botega, Zanotti e Riffel conquistaram mais que um troféu.

Para o diretor de Operações da Embraco, Johni Richter, o principal benefício de se manter círculos de qualidade dentro da empresa é a valorização do ser humano. “O trabalhador se sente realizado. Ele mesmo descobre o que precisa ser feito, qual a sua necessidade, e promove melhorias na área ambiental, de segurança, entre outras”. Sobre o prêmio CNI/Fiesc, Richter afirma ser uma oportunidade de o colaborador mostrar seu trabalho fora da empresa. “Para os trabalhadores é gratificante, pois mostra o resultado do empenho deles naquilo que desenvolveram”, completa.

A Embraco mantém os círculos de qualidade há 11 anos. De lá para cá, já implantou 38 mil projetos. Atualmente conta com 306 grupos ativos, envolvendo 39% da força de trabalho da empresa. “Como é uma ação voluntária, vemos que o resultado é positivo, pois a adesão é alta”, destaca Richter. Na Embraco, os grupos de colaboradores desenvolvem projetos de melhoria na fábrica e ações junto à comunidade, como distribuição de donativos no inverno e no Natal, arrecadação de livros, doação de sangue, contação de histórias em hospitais e assistência em asilos.

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