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09/09/2008 - 08:02

Víqua é exemplo de produtividade nacional

Joinville – O setor de plásticos está em expans o no País. Para manter-se competitivo, o setor investe em tecnologia, aumento da capacidade produtiva e elevaç o da produtividade. Estes s o critérios básicos para manter a competitividade global.

A Víqua, de Joinville, alcançou, em agosto, um novo patamar para o setor. A empresa bateu o recorde de produtividade chegando aos 97,38%, um dos índices das mais altos do País, se aproximando de multinacionais como Honda e Whirlpool. As gigantes japonesas têm média de produtividade de 98%.

O resultado alcançado pela Víqua é fruto de um trabalho que começou em 2006, quando a empresa implantou o Sistema Injet. Na época, a produtividade média era de 72%. Quatro meses depois já chegava aos 90%. A primeira grande conquista foi em outubro de 2006, quando a taxa atingiu 95,13%. Em julho, a empresa já tinha atingido 96,04% de produtividade. Esses cerca de 7% de diferença, equivalem a produção de uma máquina injetora. "Podemos dizer que houve uma economia de R$ 200 mil, pois não se precisou investir em maquinário", explicou José Maurício Toledo, gerente industrial.

Isto significa que para casa 100 horas trabalhadas, as máquinas passavam menos de cinco horas inoperantes. Desde a implantação do modelo Injet, a Víqua se mantém acima da média nacional de produtividade, em torno de 85% e também acima da média do setor de plásticos, que está entre 90% e 95%. "Com esse recorde, a empresa assume uma posiç o de benchmarking no setor e demonstra forte capacidade de competitividade no mercado. Em primeiro lugar, esse ganho de produtividade é o resultado da compet ncia das pessoas e das aç es que elas planejam a partir do uso dos recursos da tecnologia disponível", analisa o professor Manuel Cardoso, da Map Cardoso, empresa que desenvolveu o Injet.

"O diferencial da Víqua para outras empresas que utilizam o modelo Injet é a forma de gestão da informação gerada pelo sistema. A maioria das empresas usam o modelo para justifica as horas de trabalho paradas, mas no caso da Víqua focamos em duas etapas: o que fazer para que o equipamento volte a produzir o mais rápido possível (remoç o do sintoma) e em identificar a causa raiz da parada", explica Toledo. Para obter xito na identificação do motivo pela parada são necessários profissionais qualificados.

Por isso, num segundo momento foi reestruturado todo o modelo de gestão da produção, criando um sistema único de informação com a descentralizaç o da administração dos indicadores e dos planos de ações, inclusive com a troca de pessoas chaves nas lideranças, além de treinamento e capacitação dos operadores para que eles auxiliem na gest o dos indicadores. Foram criados grupos, com autonomia para resolver problemas, que sempre debatem ações de melhorias. "O modelo descentralizado deixa o processo mais rápido e proporciona um numero de melhorias no processo de aproximadamente 5 mil melhorias por ano", comenta o gerente.

O desempenho da Víqua é t o impressionante que vem chamando a atenç o de outras empresas que usam o Sistema Injet. O presidente da Masa da Amazônia, Trajano Tapajós, visitou a empresa e ficou impressionado com os resultados alcançados. Em agosto, executivos da Masa voltaram a Víqua para acompanhar todo o processo de gerenciamento do Injet, promovendo Best Practices entre a Víqua e a Masa.

A empresa - Com mais de 13 anos no mercado, a Víqua Indústria de Plástico, localizada em Joinville, região Norte de Santa Catarina, é uma das mais importantes fabricantes nacionais de produtos prediais em ABS, PVC e polipropileno (PP), que utiliza a tecnologia e o design para melhorar a vida das pessoas, investindo sempre em inovação.

A Víqua oferece mais de 700 itens nas linhas de construção, acabamento, jardim, irrigação, infra-estrutura, filtros e acessórios sanitários. Na linha de acabamento, o grande destaque são as torneiras que não enferrujam, tem 12 anos de garantia e designer moderno.

A empresa têm cerca de 330 colaboradores e cresce em média 25% ao ano. A Víqua exporta países da América Sul, além da África do Sul, Angola, Quênia, Etiópia, Argélia e Índia.

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