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11/09/2008 - 08:36

O Herpes Labial é mais comum do que parece


O herpes labial é uma dos problemas mais comuns que atingem pessoas em todos os lugares do mundo. O nome científico é Herpes Simplex, e é responsável por uma infinidade de infecções de pele ou da mucosa. Recentemente um estudo mostrou que aproximadamente 80% da população mundial, em idade adulta, esteja acometida com o vírus em estado latente. Desses, 90% da população é contaminada pelo vírus desde a infância - sendo que apenas 10% desenvolvem a doença.

O vírus causador do herpes vive em nosso organismo em estado latente (ou seja, dormindo), e assim que o nosso corpo dá uma "brecha", quando vivenciamos momentos de stresse, baixa resistência do organismo, gripe, falta de protetor solar na região labial ou outro fator que influencie diretamente em nossa saúde, a doença acaba se desenvolvendo às vezes de uma forma mais agressiva, acometendo normalmente maior área da nossa boca.

Nos dois primeiros dias os sinais e sintomas são sempre parecidos: surgem vesículas, parecidas com bolhas d'água acompanhadas de coceira e ardência no local infeccionado. No terceiro dia essas bolhas se rompem e é nessa transição que o paciente relata muita dor - além desta ser a fase mais perigosa, pois ela é transmissível e contagiosa. Neste estágio são necessários alguns cuidados, como compartilhar o mesmo copo, talheres, beijos na boca, enfim tudo que seja veículo de transmissão do vírus.

Por volta do sétimo e 10º dias normalmente as feridas secam e é comum surgirem queixas da reincidência da doença, já que a imunidade é um fator de suma importância. Uma dica importante neste período de cicatrização é evitar manipular a ferida com as mãos sujas. Caso precise limpá-la, lave as mãos e passe um algodão com água e sabão.

Tratamentos - Atualmente existem tratamentos modernos até na odontologia, que utiliza o laser como um excelente aliado no tratamento do herpes labial - principalmente no estágio inicial da lesão, pois além de diminuir o ciclo do desenvolvimento da doença ele diminui consideravelmente as sua recidivas, pois cria uma memória imunológica na região afetada. Em caso de dúvidas, consulte sempre um cirurgião dentista.

Fonte: Marcelo Falsi é dentista e diretor da clínica DF Odonto. Membro da Penn Dental University (EUA), pós-graduando em estética e cirurgias avançadas pela Universidade de São Paulo, e extensionista em cirurgia estética e implantes - também pela USP. O cirurgião é também coordenador dos cursos de especialização em implantes dentários e extensão universitária em implantes, reabilitação oral e estética da FAPI - Faculdade de Pindamonhangaba. Perguntas podem ser respondidas pelo dentista através do e-mail [email protected].

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