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Lucro do Panamericano cresce 32,5% e atinge R$ 95,5 milhões em 2006

São Paulo - O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvo Santos, acaba de divulgar o balanço de suas operações em 2006. A empresa lucrou R$ 95,5 milhões, 32,5% a mais que em 2005, quando obteve o resultado de R$ 72,1 milhões. Isso representa uma rentabilidade patrimonial de 24,2% (a.a.), contra um índice de 22,4% do período anterior. Em dezembro de 2006, o patrimônio líquido atingiu R$ 473,2 milhões, crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2005.

"O ano passado foi marcado pela expansão do mercado de crédito no Brasil e uma intensa concorrência entre as instituições financeiras. Neste contexto, o PanAmericano se posicionou bem, apresentando um crescimento acima da média de mercado e ampliando seu market-share", afirma Rafael Palladino, vice-presidente do Banco.

A carteira total de crédito da instituição somou, em dezembro de 2006, R$ 4,9 bilhões, crescimento de 43% em relação a dezembro anterior. Este resultado deveu-se principalmente a expansão das carteiras de Crédito Consignado e Financiamento de Veículos. "Em 2006, continuamos a investir na estratégia de pulverização de nossa rede de atendimento, que atingiu 191 lojas em todo o País, o que se refletiu positivamente em nossas vendas", explica Palladino.

Além disso, ao longo do ano passado, foram intensificados os credenciamentos de novos pontos de vendas para veículos, que passaram de 17,3 mil para 19,6 mil, e incentivou-se o fluxo de clientes nas lojas do PanAmericano com o lançamento do Pague Pan (serviço para pagamento de boletos bancários e contas de luz, água, telefone e outros).

Captação - Em 2006, o Banco PanAmericano promoveu sua primeira emissão de títulos no exterior, emitindo dois tipos de papéis em três rodadas. Em fevereiro, foi lançado um programa de Médium Term Notes (MTNs) de US$ 300 milhões, com duração de até 3 anos. Em duas ofertas, a instituição captou US$ 60 milhões, com taxa indicativa de 8,5% ao ano. Em outra operação, finalizada em agosto, emitiu US$ 125 milhões em Subordinated Notes, títulos cujo prazo é de 10 anos e que podem ser inclusos no cálculo do patrimônio líquido do Banco. Por meio de sua empresa de leasing, o PanAmericano concluiu, em março, a colocação primária de debêntures, no valor de R$ 250 milhões.

A instituição acentuou também seus esforços para ampliar e diversificar a sua base de captação tradicional (CDB's e Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios). O projeto Colméia (captação pulverizada de CDB's em algumas filiais), iniciado no final de 2005, vem ganhando consistência e participação na estrutura de captação e em dezembro passado respondia por cerca de 9% dos CDB's emitidos. Tal desempenho rendeu ao projeto o prêmio Marketing Best da FGV.

Investimentos - Para proporcionar ao cliente agilidade no atendimento e aprimorar os controles internos, o PanAmericano investiu R$ 20 milhões em sistemas de hardware e software. Destaque para a criação de um circuito fechado de televisão (TV PAN), que se consolidou como instrumento de treinamento à distância de colaboradores na rede de 191 lojas. Além da área tecnológica, a instituição investiu fortemente na qualificação de seus funcionários, por meio de treinamentos intensivos em todos os níveis da organização, como o MBA em Gestão Empresarial, em parceria com a FGV, direcionado a cerca de 100 pessoas.

Perspectivas - O PanAmericano lançou no exercício passado vários produtos inovadores. Destaque para o Imóvel Pan (empréstimo que toma como garantia um imóvel não-domiciliar), o Pan Protege (pacote de seguros e serviços com benefícios para toda a família) e o Cartão do Baú (private label para os clientes das Lojas do Baú). "Estes produtos deverão alavancar nossos resultados em 2007, que ainda serão favorecidos pela incorporação na carteira de ativos da dívida subordinada advinda das emissões de títulos no exterior", afirma Rafael Palladino.

Em 2007, a intituição manterá sua política de ampliação de market share, focando-se nos segmentos de veículos, empréstimos consignados e cartões de crédito. A capilarização da captação de recursos também é um dos objetivos do Banco Panamericano e será reforçado com o crescimento de sua rede de pontos de venda.| Por: Comunique-se

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