Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

12/09/2008 - 09:20

Oportunidade de emprego na segurança privada

Vigilância patrimonial gera cerca de 14 mil postos de trabalho no DF. SINDESP/DF estima que o setor cresça, em média, 20% ao ano. Para interessados em ingressar na carreira, Brasília já oferece diversos cursos de formação.

Brasília - As tradicionais forças policiais oferecidas pelo Estado já não conseguem trazer para a sociedade uma sensação total de segurança. A prova disso é o aumento da procura por serviços de segurança privada. Cada vez mais, as empresas do ramo são contratadas para garantir a tranqüilidade de empresários e cidadãos que buscam se proteger de ataques criminosos.

Com o crescimento da demanda por esse tipo de atividade, há a geração de novas oportunidades de emprego. Apesar da legislação que regula o setor exigir que o vigilante tenha cursado até a 4ª séria primária, os candidatos a atuar na área precisam passar por uma série de outros testes.

As normas para a contratação e o funcionamento das empresas de segurança privada estão previstas na Lei 7.102/83, que exige do vigilante um curso de formação específica em escola autorizada pelo Departamento de Polícia Federal (DPF) e idade mínima de 21 anos. Além disso, os profissionais também devem ser cadastrados pelo DPF e estar vinculados a uma empresa do setor.

É vedada a atuação de policiais civis e militares nesse ramo, mesmo que eles tenham o curso de formação. Entre os serviços previstos na lei que podem ser prestados pelos profissionais da área estão vigilância patrimonial, segurança pessoal e escolta armada.

Atualmente, existem 14 mil vigilantes no mercado. E, de acordo, com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores do Distrito Federal (SINDESP/DF), esse número aumenta, em média, 20% ao ano.

Um dos maiores atrativos para ingressar na profissão é o salário. O piso, firmado em Convenção Coletiva de Trabalho, é de R$ 1.080 e pode variar até R$ 1.885,36. “O mercado é promissor, mas a procura tem sido grande, o que dificulta o segmento absorver a mão-de-obra especializada”, afirma Irenaldo Pereira Lima, diretor do SINDESP/DF.

Contudo, ele ressalta que ainda é vantajoso investir na profissão, principalmente no DF. “Há uma carência de bons profissionais, além de existir um grande número de empresas clandestinas na região”, considera. O Sindicato estima que existam cerca de 30 mil vigilantes que atuam de maneira irregular.

Esse número de profissionais clandestinos tem feito as empresas serem ainda mais exigentes quanto à escolha de vigilantes. A Portaria nº 387, do DPF, determina que os vigilantes também passem por uma avaliação psicologia para adquirir porte de armas. Para Lima, esta é mais uma forma da empresa comprovar aos contratantes dos serviços de vigilância patrimonial a preocupação em executar um trabalho de qualidade e oferecer profissionais capacitados.

Se de um lado os clientes ficam mais seguros, de outro as pessoas interessadas em ingressar na atividade precisam se preparar mais, além do que já é exigido normalmente pelo DPF. Além de passar por testes psicotécnicos e psicológicos, para ser vigilante, a pessoa passa por um curso com uma carga horária de 160 horas/aula. Defesa pessoal, técnicas de tiro, noções de Direito Penal e legislação da segurança privada são algumas matérias aprendidas pelo futuro profissional da área.

O diretor do SINDESP/DF diz que não basta todas essas exigências serem cumpridas para combater a clandestinidade. “A fiscalização precisa ser mais eficiente e os contratantes têm que ser cuidadosos na hora de escolher a empresa prestadora do serviço”, completa.

Preocupado com essa questão, o SINDESP/DF lançou em agosto a cartilha “Segurança Privada: contrate corretamente”. A publicação traz dicas úteis sobre como optar por empresas e profissionais qualificados de acordo com a legislação vigente. Mais informações sobre as leis que regulam o setor podem ser adquiridas no site www.dpf.gov.br.

No DF, para os interessados em se preparar para atuar na área, existem sete escolas de vigilantes credenciadas na Polícia Federal: Atlas, Luger, Sniper, Samurai, Star, Máster Magnum e Espartacus.

Perfil do SINDESP/DF - O SINDESP/DF é filiado à Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) e associado à Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio/DF). Hoje, conta com 37 associados, que geram mais 14 mil empregos diretos.

Escolas de vigilantes do Distrito Federal F credenciadas pela Polícia Federal.: - Máster Magnum (3344-3660) | - Luger (3349-1665) | - Samurai (3399-0171) | - Espartacus (3563-3026) | - Atlas (3323-6654) | -Sniper (3272-0033) | - Star (3356-4180).

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira