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12/09/2008 - 09:43

Recordes de produção com mais qualidade e menos custo

O mercado automotivo passa por um crescimento sem precedentes na história do Brasil. Somos hoje o sexto maior produtor mundial deixando para trás grandes potências, como Espanha, Canadá e, recentemente, a França neste segmento. Recordes de vendas e produção de veículos neste ano foram sucessivamente sendo batidos, com previsões sustentam cenário de 3 milhões de unidades até o final do ano, mesmo com uma pequena estabilizada no último mês.

Apesar dos investimentos das montadoras e indústrias de autopeças na expansão de suas atividades, as estruturas trabalham no limite, na grande maioria em 3 turnos, durante praticamente toda a semana. Neste cenário, as parcerias tecnológicas tornam-se fundamentais, sobretudo no apoio aos novos projetos e lançamentos de veículos, bem como na garantia de produção dos volumes necessários. Segundo a Anfavea, no fechamento do balanço de agosto, a ocupação de capacidade da indústria está em 85%, estando preparada para produzir 4 milhões de veículos em 2009. Os estoques atualmente estão na faixa de 23 dias, o que significa um patamar pouco abaixo do padrão com que a indústria historicamente trabalha.

Contudo, seria de se supor que altos volumes de produção em conjunto com um mercado altamente comprador pudessem esconder eventuais problemas nos veículos comercializados, quer seja em qualidade ou confiabilidade, em decorrência de problemas estruturais. Afinal de contas, tem-se a grande chance de vender todo o volume produzido e mais alguma coisa. Ao mesmo tempo, existe também a chance real de aumento da lucratividade derivada do aumento das vendas. Por este motivo, os critérios de qualidade dos veículos passam por um momento de grande importância, visto tratar-se de questão estratégica na hora da decisão de compra.

Da qualidade final do veículo, quer seja aparente ou percebida, aos indicadores de qualidade em toda a cadeia de fornecimento, trabalha-se fortemente para que a qualidade seja um diferencial. O mercado consumidor, com um grande volume de oferta de modelos e versões com os mais variados tipos de acabamento, assumiu importância determinante no direcionamento das ações necessárias à qualidade final do produto, impactando toda esta cadeia. Estas ações, por sua vez, devem ser realizadas sem que haja implicância na questão dos custos de produção, visto que custos maiores impactarão no preço final dos veículos, tornando-se critério de definição de compra. Os custos de não-conformidade, aliados a outros custos que não agregam valor ao produto final, devem ser eliminados com ferramentas e práticas de garantia de qualidade e volumes.

Por isso, é de se questionar como atender os constantes desafios de quebra de volumes de produção, produzindo cada vez mais com qualidade – ressaltando a lei da oferta e procura – obtendo-se ganhos financeiros para retroalimentar a cadeia e passarmos a produzir mais. O que as empresas devem praticar para tornar esta equação mais eficiente possível e, assim, ser fator determinante de competitividade?

No Congresso SAE BRASIL 2008, que será realizado de 7 a 9 de outubro em São Paulo, executivos envolvidos com esta equação vão contar as suas estratégias para superar estes desafios e possibilitar que as empresas tenham papel importante no mercado global, garantindo espaços vitais para crescimento. As ferramentas apresentadas poderão indicar o caminho para alavancar resultados e garantir altos níveis de competitividade, que certamente auxiliarão a alcançar-se o resultado da nossa equação.

. Por: Marcelo Martin integrante do Comitê de Manufatura do Congresso SAE BRASIL 2008, em São Paulo.

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