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13/09/2008 - 07:16

Proxis aposta que nova lei trará boas oportunidades para empresas de call center

Mal acabou a discussão acerca da nova regulamentação do setor de call center para logo surgir outra no lugar. Desta vez a polêmica gira em torno de um novo projeto de lei intitulado “Não perturbe” (semelhante à lei norte-americana Do Not Call) que proíbe, em todo o estado de São Paulo, a abordagem dos serviços de telemarketing a quem não quer ser importunado. Muitas empresas do segmento mostram-se apreensivas quanto a essa possível realidade. Outras, no entanto, como é o caso da Proxis, empresa de contact center de alto valor agregado, acreditam que a nova proposta contribuirá para melhorar seu campo de atuação e trará novas oportunidades.

Prestes a ser sancionada pelo governador José Serra, a lei propõe um cadastro para o bloqueio do recebimento de ligações de telemarketing, impedindo que as empresas efetuem ligações não autorizadas para quem estiver inscrito nessa listagem, que será efetuada pelo Procon-SP. As empresas que desrespeitarem esse cadastro estarão sujeitas a multas de R$10 mil por ligação efetuada.

Na avaliação de Jimmy Cygler, diretor da Proxis, esse novo cenário será favorável a todos os envolvidos, seja o consumidor, quanto as empresas que contratam os serviços de telemarketing, e também as próprias prestadoras de serviços de call center. “Com esse cadastro, tanto os call centers, quanto as empresas contratantes deixarão de gastar tempo e dinheiro com quem não quer ser importunado, e passarão a canalizar seus esforços para quem está realmente aberto a esse tipo de abordagem”, explica. Para o diretor, o universo de pessoas para quem se pode ligar diminuirá, mas em contrapartida também serão reduzidos os custos com ligações que geralmente resultam em um enorme ‘não’.

Com a nova lei, muitas prestadoras começaram a especular sobre uma possível redução nos postos de atendimento do setor, que hoje emprega cerca de 750 mil pessoas e representa a principal porta de entrada de muitos jovens no mercado de trabalho. Segundo Cygler, as empresas terão que se estruturar melhor para que isso não ocorra, “O que pode haver é um pequeno aumento de custos, por conta da estruturação dos bancos de dados das empresas e do remanejamento de pessoas”, justifica o empresário.

Além disso, para Cygler, as empresas terão a oportunidade de criar novos canais para entrar em contato, de uma outra maneira, com essas pessoas que não querem ser abordadas ao telefone de forma indiscriminada. “Ninguém consegue ficar isolado de tudo. Além do mais, cada pessoa tem uma preferência de como quer ser abordada. Cabe às grandes empresas descobrir quais são esses meios, o que acirrará ainda mais a competitividade no mercado”, conclui Cygler.

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