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13/09/2008 - 07:23

Total de ativos chega a 18,4% do PIB

O total de ativos administrados pelos fundos de pensão brasileiros atingiu a marca de R$ 481,8 bilhões em maio último, valor equivalente a 18,4% do PIB, apesar do desembolso de R$ 1,41 bilhão naquele mês com o pagamento de aposentadorias e pensões.

Os fundos de pensão pagaram R$ 1,25 bilhão em aposentadorias e R$ 157,5 milhões a título de pensões em maio. Esses benefícios foram recebidos por 653,7 mil assistidos, dentro de um universo de participantes que já é superior a 2,8 milhões de trabalhadores.

Ainda em maio, as aposentadorias pagas por tempo de contribuição registraram R$ 830 milhões e as antecipadas somaram R$ 142,4 milhões, enquanto as especiais totalizaram R$ 122,7 milhões e, as por invalidez, R$ 64,1 milhões, também no mesmo período.

Atualmente, o pagamento de aposentadorias por tempo de contribuição aos 224 mil trabalhadores que gozam deste beneficio envolve valores aproximadamente cinco vezes superiores aos do INSS.

Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Mendonça, apesar das turbulências recentes na economia brasileira - a queda da Bolsa de Valores e o aumento da inflação -, ele antevê um futuro seguro e de crescimento para as entidades.

Além dos bons fundamentos da economia do País, é da excelência na gestão das aplicações que provêm os recursos para o crescimento dos fundos, algo exemplificado pelo superávit de mais de R$ 76 bilhões acumulados até dezembro de 2007.

No ano passado os investimentos saltaram 23,7%, passando de R$ 352 bilhões, em dezembro de 2006, para R$ 436 bilhões em igual mês do ano passado. A rentabilidade no ano de 2007 atingiu 1,9% ao mês ou 25,9% no período, o que coloca o sistema de fundos de pensão entre os ativos de maior crescimento no País.

Os indicadores dos fundos de pensão deverão obter ainda maior relevância nos próximos anos, uma vez que uma nova base legal e normativa adquirida nos últimos anos – principalmente com os fundos instituídos - ao lado do aprimoramento da governança, do uso de melhores técnicas de gestão e da adoção de controles mais rigorosos, colocou a Previdência Complementar na rota de um novo ciclo de mais intenso crescimento.

De acordo com Mendonça, se o patrimônio das entidades fechadas de previdência complementar continuar crescendo à taxa de 10,7% ao ano - abaixo da média histórica apresentada nos últimos 10 anos de 17,7% - o patrimônio dos fundos vai chegar a R$ 1,8 trilhão em 2020, elevando a poupança da previdência para 50% do (PIB). “É pouco, se comparado com os países desenvolvidos, onde a poupança previdenciária fica na faixa de 70% a 80% do PIB”, concluiu. (Abrapp)

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