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13/09/2008 - 07:46

Carestream Health ajuda a solucionar mistério de 77 milhões de anos

Leonardo, o dinossauro mais bem conservado no mundo, poderá ser visto pela primeira vez na exposição que será inaugurada dia 19 de setembro no Museu de Ciências Naturais de Houston, Estados Unidos.

Há oito anos, um grupo de paleontólogos encontrou em Malta, no estado norte-americano de Montana, o que foi confirmado e registrado no Guinness como o dinossauro mais bem conservado no mundo. As escavações levaram mais de um ano para serem iniciadas em função da complexidade do local e do peso de mais de seis toneladas que o dinossauro adquiriu após o processo de mumificação que o fossilizou. O time teria que remover mais de cinco metros da parede do cânion com uma escavadeira e o uso de dinamite, incluindo diversas pedras do tamanho de caminhões. Durante mais de nove semanas a equipe de 20 escavadores experientes trabalhou para demover o dinossauro da rocha que o envolvia.

Leonardo, como ficou conhecido, era um brachylophosaurus canadensis macho de aproximadamente três anos de idade e sete metros de comprimento, bípede, herbívoro e com um focinho parecido com o bico de um pato.

O raro processo de mumificação, através do soterramento do animal em um pântano arenoso, resultou na conservação dos músculos, da pele e até mesmo dos restos da última refeição do dinossauro em seu estômago. A descoberta de Leonardo revolucionou a paleontologia e a aproximou das mais modernas tecnologias de diagnóstico por imagem.

A dúvida que assolava os paleontólogos era como estudar Leonardo sem destruir sua pele e seus músculos que proporcionavam a característica de único ao fóssil. A resposta foi convidar empresas especializadas em diagnósticos por imagem para participar do projeto.

Em junho de 2006, um grupo de especialistas em testes não destrutivos da Carestream Health (antiga KODAK) uniu-se ao projeto no Judith River Dinosaur Institute (JRDI), em Montana. O time montou um mini-laboratório radiográfico em uma estação de campo remota. Com o uso do Sistema Digital Kodak Industrex ACR 2000i, produziram 40 imagens radiográficas da cabeça de Leonardo, além de radiografar seu esqueleto e abdômen.

“Os cientistas esperaram muito tempo por esse momento”, disse Joe Iacuzzo, gerente do Projeto Leonardo. “O sistema digital Kodak Industrex foi parte crucial dessa descoberta incrível. Se não tivéssemos esse tipo de tecnologia disponível, não poderíamos examinar os órgãos internos de um dinossauro, sem destruir suas camadas exteriores”.

Através da potência, rapidez e latitude das placas de imagem, o sistema digital ACR 2000i penetrou facilmente na pedra densa do fóssil e capturou imagens de raios X detalhadas do Leonardo.

Steve Mango, Gerente Mundial de Tecnologia de Soluções de Testes Não-Destrutivos (NDT) da Carestream Health é o líder técnico desse projeto. “Fazendo uso do NDT, normalmente radiografamos materiais e peças industriais, mas não existem similaridades desse universo com o do Projeto Leonardo, e por isso, descobrimos muito, especialmente sobre técnicas de exposição. Tivemos a chance de demonstrar o quão versátil nosso sistema é. As imagens radiográficas que produzimos são tão boas quanto um raio X de humanos no campo médico”.

O sistema digital ACR 2000i, que armazena imagens de chapa de fósforo, foi também flexível o suficiente para permitir que o time radiografasse e fizesse rotações de grandes seções de imagens do espécime. Agora, os cientistas estão levando os exames para outro nível, concentrando as radiografias em áreas mais difíceis de atingir.

NASA ajuda a criar a primeira imagem sólida em 3D do Dinoussauro Leonardo

Para capturar e criar uma imagem em 3D do fóssil, Leonardo, que pesa atualmente uma tonelada e meia, teve que viajar mais do que nos últimos 77 milhões de anos. Sua jornada o levou às instalações de NASA em Houston, no Texas, para passar por testes não-destrutivos com o sistema digital Kodak Industrex ACR 2000i.

As instalações da NASA foram a escolha perfeita para essa fase da análise graças as grandes dimensões do hangar - aproximadamente 35 x 70 pés de comprimento. O time de cientistas de imagem do Leonardo construiu um sistema de argolas e uma plataforma para possibilitar o acesso às áreas mais complicadas do espécime e proporcionar imagens precisas em 3D. “As instalações da NASA são ideais por serem espaçosas e oferecerem uma zona de exclusão segura, especialmente ao usar uma radiação de grande intensidade como a do Iridium 192 e do Cobalto 60”, disse Mango. “O local permitiu ainda conduzirmos os trabalhos com a imagem em uma única área, com local separado para escanear as chapas e para fazer a análise”.

Os restos de Leonardo passaram por um processo de escaneamento customizado para dinossauro, imitando uma tomografia computadorizada e usando as capacidades flexíveis de imagem do sistema digital Kodak Industrex. O modelo em 3D resultante desse processo é o primeiro deste tipo no mundo que inclui não apenas o esqueleto, mas também órgãos reais e pele mumificada.

“O modelo em 3D é significativo para nossa pesquisa. Leonardo é tão completo que nunca houve nada como ele. A maioria de nossas descobertas na NASA também confirmou o que encontramos no campo. Se não houvesse a tecnologia digital de testes não-destrutivos, não teríamos como saber tudo sobre os elementos importantes que compõe Leonardo. É muito raro na ciência dizer que uma descoberta é absolutamente positiva sem qualquer especulação”.

A vantagem do digital

A técnica de radiografia usada na NASA baseou-se em uma operação de radiografar e girar. Posteriormente, as imagens são combinadas e “costuradas” para criar o modelo em 3D. “Usamos uma técnica de radiografia estérea para juntar 44 imagens de raios X”, disse Mango.

De acordo com Mango, o sistema digital Kodak Industrex também permitiu aos cientistas revitalizar imagens muito expostas e indexar imagens para que pudessem identificar cada pedaço do espécime. “Tiramos fotos digitais da área que estávamos radiografando junto com a imagem do raio X como fonte de referência e anotações sobre a área. O sistema permitiu que arquivássemos todas as imagens para termos tudo devidamente documentado. Pudemos salvar radiografias relendo as placas que foram muito expostas ou saturadas. Com filme ou outro sistema nunca poderíamos ter feito isso.”

Como resultado do trabalho de campo e na NASA, será exibido em setembro no Discovery Channel o especial de uma hora “Dinosaur Resurrection” (ressureição do dinoussauro). Os telespectadores poderão ver em primeira mão a fantástica jornada de Leonardo, incluindo gravações feitas na NASA e o uso do equipamento da Kodak Industrex.

Além disso, haverá uma exposição no Museu de Ciências Naturais de Houston, que ficará em cartaz durante nove meses. Para mais informações sobre o projeto, acesse www.mummydinosaur.com.

Para mais informações sobre os produtos de testes não-destrutivos da Kodak Industrex, acesse www.ndt.carestream.com.

Sobre a Carestream Health - A Carestream Health, Inc., é fornecedora líder de sistemas de imagens médicas e dentais e soluções de TI para a área de saúde; sistemas de imagem molecular para pesquisas de ciências humanas e para os segmentos de desenvolvimento e descoberta de drogas; e produtos de filme de Raios-X e Raios-X digital para o mercado de testes não destrutivos. A empresa foi formada em 2007 quando o Onex Corporation (TSX: OCX.TO) adquiriu o Grupo de saúde da Eastman Kodak Company. Para obter mais informações sobre a Carestream Health, contate seu representante Carestream Health ou visite www.carestreamhealth.com ou www.carestreamhealth.com.br .

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