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13/09/2008 - 08:50

Abir divulga estudo sobre alimentação infantil na escola

A pesquisa, apresentada na 7ª TecnoBebida, revela percepções de pais e crianças sobre alimentação e atividades físicas.

A falta da prática de exercícios físicos ainda não é apontada como causa da obesidade infantil pela maioria dos pais, educadores e profissionais de saúde brasileiros. Esse é um dos dados revelados pela pesquisa nacional sobre os Hábitos alimentares de crianças brasileiras na escola realizada pelo Instituto Ipsos por encomenda da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas) e divulgada ontem (11/09), durante a TecnoBebida Latin America - Feira Internacional de Soluções e Tecnologia para a Indústria de Bebidas da América Latina, em São Paulo.

Perguntados sobre as razões da obesidade entre as crianças, apenas 13% dos pais, 16% dos educadores e 8% dos profissionais de saúde ouvidos pela pesquisa citaram o sedentarismo. Para esses públicos, a principal causa do excesso de peso é a má alimentação. No entanto, a solução para o problema estaria na combinação da prática de exercícios e na mudança de hábitos alimentares inadequados, de acordo com 55% dos educadores e 59% dos profissionais de saúde.

O principal problema quanto à alimentação, na percepção de 74% dos pais e 96% dos educadores, é o consumo em excesso. O coordenador da pesquisa, o médico pediatra Mauro Fisberg, concorda. “Fomos feitos para comer de tudo, porém em quantidades adequadas. Devemos ter uma alimentação variada e, sobretudo, comer com prazer”, afirma.

O estudo revelou, ainda, que as escolas não estão cumprindo o papel de educar os alunos sobre o tema. Apenas 9% dos pais disseram que as instituições de ensino em que seus filhos estudam têm algum programa de orientação alimentar. Já 96% deles afirmaram ser sua responsabilidade evitar a obesidade entre crianças e adolescentes, opinião compartilhada por educadores e profissionais de saúde.

A pesquisa ouviu 2.748 pessoas, entre pais, crianças, professores, pediatras, nutricionistas de escolas e cantineiros de todo o Brasil – que se encontravam em escolas públicas e privadas, com e sem cantina. A amostra foi definida segundo dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com exceção dos professores, para os quais foram utilizados os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do Ministério da Educação.

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