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Especial: O 13º salário pode tirar você das dividas

Estamos chegando ao fim de 2006. Como o tempo pode passar tão rápido? Já observou como termina o ano, em seguida entra outro e com isso as dívidas nos perseguem? De tal maneira que muitos consumidores tornam-se escravos de contas para pagar, juros, taxas... Muitos sonham em quitar suas dívidas e "limpar" o nome. E com o recebimento dos abonos salariais, como o 13º salário e a participação nos lucros, o desejo pode se tornar uma realidade.

De acordo com a Boriola Consultoria (empresa especializada em renegociações de dívidas em todo o Brasil) os inadimplentes devem reservar a primeira parcela do 13º para renegociar as dívidas. Aproveite as opções de pagamento oferecidas: Ainda de acordo com a Boriola, quem tem dívidas deve aproveitar as diversas opções oferecidas pelas financeiras, lojas e bancos, como o alongamento dos prazos, o desconto para quitações à vista e o abatimento nas taxas de juros e nas multas.

Lembre-se que uma boa negociação pode garantir descontos progressivos no valor principal da dívida e ainda permitir a retirada do nome dos cadastros de inadimplentes.

Corra das tentações: Apesar do fato de que o 13º salário injetará R$ 48 bilhões na economia este ano, isso não significa que o seu rico dinheirinho precisa ser gasto somente em compras. Aproveite as oportunidades de negociação das dívidas e corra também das tentações ilusórias!

Trabalhe a consciência: Pergunte-se sempre: Quantas coisas que já comprei e me arrependi de ter comprado? Deveria ter investido o dinheiro em outra coisa? Comprei por Inveja ou Status? Por que comprar isso se não preciso? Não se esqueça! Essas perguntas quando realizadas antes das compras, colocadas em prática beneficiará muito o seu bolso evitando o desperdício do dinheiro e conservará o seu maior patrimônio o “nome”.

Evite pagar altas taxas de juros: Quem tiver débitos no cheque especial, no cartão de crédito, em empréstimos pessoais ou prestações em lojas deve se empenhar para colocar as contas em dia. Isso porque, a partir do momento em que conseguir renegociar a dívida, você já pode exigir que seu nome seja excluído dos cadastros de inadimplentes.

Em muitos casos o consumidor deverá observar algumas armadilhas nas cobranças abusivas. Faça as contas na ponta do lápis, percebeu que esta sendo lesado nas cobranças abusivas de juros, taxas entre outras tarifas, procurar um profissional da área contábil para efetuar os cálculos e se municiar do laudo oferecido pelo profissional. "Após analisar as divergências, a busca do socorro do Poder Judiciário é muito bem vindo nessas horas" enfatiza Boriola.

Como Negociar bem: Para iniciar a negociação, o devedor deve procurar o credor e pedir por escrito todas as informações detalhadas da dívida (juros e multas), não esquecendo que os credores são obrigados a lhe fornecer tal documento.

Segundo o Consultor Financeiro Cláudio Boriola, presidente da Boriola Consultoria, às vezes é importante usar intermediários para efetuar as renegociações. "Muitos credores abusam nas cobranças e exploram o consumidor brasileiro por não terem sidos instruídos para fazer cálculos utilizando a matemática financeira. Intermediei negociações que os juros chegavam a 675% no período de 12 meses", alerta.

Boriola defende a inclusão da Educação Financeira nas Escolas. Ele é autor do projeto que foi entregue em agosto de 2005 ao Secretário Executivo do Ministério da Educação, Sr. Jairo Jorge. “O projeto é essencial para a formação dos nossos jovens de hoje que será o futuro do Brasil amanhã”.

No ponto de vista do consultor, o Governo Federal não se empenha para ajudar a população a aprender a lidar com o dinheiro. “O mais interessado neste projeto deveria ser o próprio Governo Federal, e não a iniciativa privada”, enfatizou o consultor.

Cuidado com os prazos: O consumidor precisa ter cautela antes de fechar um acordo, para não assumir um valor que não possa pagar o que comprometerá o orçamento mensal ou familiar e não solucionar o problema. Saiba que o ideal é negociar para pagar a vista, evitando prazos e juros que serão embutidos nos valores das pequenas parcelas.

Por fim, lembre-se que no futuro o esforço valerá por todo o sacrifício, "Pois quem está endividado deve ter como meta principal realizar uma reestruturação do orçamento (ganhos x despesas) e viver de bem com a vida", finaliza Boriola.

. Cláudio Boriola Consultor Financeiro, Conferencista, Especialista em Economia Doméstica e Direitos do Consumidor. Fundador e Presidente da Boriola Consultoria empresa criada há mais de doze anos. Autor dos livros Paz, Saúde e Crédito - Práticas de Negociação - De Um tostão a Um Milhão e do Projeto para inclusão da disciplina Edcucação Financeira nas Escolas.

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