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18/09/2008 - 07:44

Novos fundos vão capitalizar fornecedores nacionais


Ainda este ano, seguem para registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dois novos fundos que se tornarão fontes alternativas de captação de recursos para fornecedores da indústria nacional de petróleo e gás natural: os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDICs), atrelados ao Prominp Recebíveis, e os Fundos de Investimento em Participações (FIPs), incorporados ao Prominp Participações. O anúncio foi feito no dia 17 de setembro (quarta-feira), na Rio Oil & Gas, pelo gerente Executivo de Finanças da Petrobras, Pedro Augusto Bonésio.

A estimativa é que o aporte anual de recursos à cadeia de fornecedores, via FDICs, pode chegar a R$ 1 bilhão já a partir de 2009. Os FIPs têm potencial para promover anualmente uma injeção de recursos da ordem de R$ 600 milhões nessas empresas. Além da Petrobras, do Banco do Brasil, BNDES e Sebrae, diversos bancos privados de investimento preparam-se também para atuar no novo segmento.

Na atualidade, existem hoje cerca de seis mil empresas de bens e serviços incluídas no cadastro da Petrobras. A expectativa é que esse número seja ampliado de forma significativa a partir de 2009. A iniciativa de criação dos novos fundos tem por objetivo exatamente contribuir para o fortalecimento dessa cadeia de fornecedores nacionais, sejam eles de micro, pequeno, médio ou grande porte, permitindo-lhes acesso mais facilitado e menos oneroso aos recursos.

FDIC e FIP - Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDICs) representam um reforço no capital de giro das empresas sem necessidade de crédito bancário, e sim por intermédio de mecanismos mercantis que vão assegurar a antecipação de pagamento dos contratos de fornecimento de materiais e/ou prestação de serviços. Por não ser operação de crédito, não se constituirá em dívida no balanço financeiro. Por não incluir obrigatoriamente a oferta de garantias, os fornecedores passarão a ter acesso aos recursos simultaneamente ao fechamento do contrato. As taxas também serão bem mais acessíveis que as praticadas na rede bancária tradicional. Deverão ficar entre 1,2% e 1,8% ao mês.

Os FIPs, por sua vez, permitirão o aporte de recursos, por parte de um fundo, em empresas do setor de petróleo e gás, formando com elas uma sociedade. Utilizando o mecanismo de Private Equity (investimento em empresas de capital fechado), este fundo visa ao aumento do capital social de empresas com potencial técnico, mas que ainda não têm porte para competir em maior escala.

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