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18/09/2008 - 07:49

P-53 prepara caminho para Rio Grande receber novos projetos


A P-53 está preparando o caminho para mais obras na região Sul, disse Rômulo Coelho, gerente de Implementação de Projeto para Marlim Leste, em entrevista coletiva realizada no dia 17 de setembro (quarta-feira), na cidade de Rio Grande (RS). “A transformação da cidade é visível, a P-53 foi um grande projeto que inaugurou o pólo industrial naval, preparando a região para novos empreendimentos”, afirmou.

Com previsão de saída para o campo de Marlim Leste na próxima semana, a P-53 é estratégica para a manutenção da auto-suficiência nacional. Terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia (bpd) de petróleo e comprimir 6 milhões de m3 por dia de gás. A produção de petróleo será escoada para terra através da plataforma de rebombeio autônoma PRA-1. “Até o final do ano, a P-53 deve entrar em produção, atingindo seu pico no segundo semestre de 2009”, afirmou Walter Petrone, gerente do Ativo de Produção de Marlim Leste.

A próxima obra a ser realizada em Rio Grande será da plataforma P-55, cujo casco está em construção em Pernambuco e será montado no Dique Seco. Durante a coletiva, Francisco Carlos Ramos, gerente de Implementação de Empreendimento para a P-55, informou que a construção de quatro módulos e a integração ao casco também será feita em Rio Grande, gerando 3.600 empregos diretos. “Será a primeira plataforma 100% nacional“, afirmou.

Presidente Lula batiza nova plataforma da Petrobras - A Petrobras batiza nesta quinta, dia 18 de setembro, no estaleiro de Rio Grande, localizado no Porto do Rio Grande, Av. Honório Bicalho, 11, bairro Getúlio Vargas, Rio Grande (RS), a plataforma P-53, programada para operar no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos. Mais que uma nova unidade de produção de petróleo e gás, essa plataforma marca uma nova conquista da indústria naval brasileira: 75% de seu conteúdo foram bens e serviços fornecidos pela indústria nacional.

Participarão da cerimônia de batismo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo. Incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, a construção da P-53 gerou cerca de 4 mil e 500 empregos diretos e 15 mil indiretos.

Estratégica para a manutenção da auto-suficiência nacional, a P-53 terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia (bpd) de petróleo e comprimir 6 milhões de m3 por dia de gás. A produção de óleo será escoada para terra através da plataforma de rebombeio autônoma PRA-1.

Primeira plataforma a ser instalada no campo de Marlim Leste, a P-53 será ancorada a uma profundidade de 1.080 m e instalada a 120 km da costa. Construída a partir da conversão do navio português Setebello, ela será interligada a 21 poços (dos quais 13 produtores de petróleo e gás e oito injetores de água) e produzirá óleo do tipo pesado, de 20 graus API. A previsão é que ela siga ainda este mês para a Bacia Campos e comece a operar até o final deste ano.

O pico de produção da plataforma está previsto para o segundo semestre de 2009. Dos 6 milhões de m³ de gás que serão produzidos por dia, uma parte será destinada ao consumo interno da plataforma, como combustível para geração elétrica, e o restante será exportado à plataforma P-26, para ser incorporado à malha de gás da Bacia de Campos. A madrinha da plataforma será a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster.

Inovação tecnológica - A P-53 está equipada com o sistema turret (torre receptora das linhas flexíveis de produção, injeção, oleoduto e gasoduto e das linhas de ancoragem), com 26 m de diâmetro e capacidade para receber até 75 linhas flexíveis. A construção da nova plataforma, segmentada em módulos, foi contratada às empresas Keppel Shipyard, responsável pela conversão do casco e montagem do turret; SBM, que ficou encarregada do projeto e suprimento do turret; Rolls-Royce, responsável pelo módulo de geração; DRVA, à frente da construção do módulo de compressão; e QUIP, responsável pelos módulos de separação de petróleo, tratamento de gás e utilidades, além da integração de todos os módulos ao navio.

A P-53 segue para o campo de Marlim Leste, a 120 Km da costa, e tem capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia, também capacidade de compressão de gás de 6 milhões de m³ por dia, capacidade de injeção de água de 245 mil barris de água por dia, geração elétrica de 92 MW, possui 346 metros de comprimento e acomoda um total de 240 pessoas.

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