Encontro reúne empresas fabricantes de produtos para a saúde e ANVISA *

Reunião foi promovida pela Associação Brasileira de Empresas Certificadas de Boas Práticas de Fabricação.

Representantes da indústria de equipamentos médicos e hospitalares participaram na semana passada, em São Paulo, de encontro com o coordenador de Inspeção de Produtos da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Jean Clay Silva. Iniciativa da ABEC – Associação Brasileira de Empresas Certificadas de Boas Práticas de Fabricação, o evento teve como objetivo aproximar os fabricantes da agência pública responsável pela autorização de fabricação e comercialização dos produtos de saúde.

Em palestra, Jean Clay Silva apresentou os avanços obtidos pela ANVISA desde que assumiu a coordenação da inspeção de produtos. Após um processo de reestruturação da área, segundo Clay, os procedimentos foram simplificados e o atendimento da demanda dos processos de certificação de boas práticas concedidos pela agência foram agilizados.

Questionado pela platéia sobre o fato de o poder público não exigir em licitações o certificado de boas práticas concedido pela ANVISA como pré-requisito para compras de equipamentos médicos e hospitalares, Jean Clay Silva enfatizou que o papel da agência é apenas de inspecionar e conceder os certificados. Já o presidente da ABEC, Benedito Fittipaldi, destacou que “as boas práticas de fabricação e armazenagem de produtos para a saúde, certamente reduzem, os riscos sanitários, mas apenas o mercado é que deve dar a palavra final sobre a escolha por produtos certificados”. O presidente da associação disse que os fabricantes têm que se movimentar no sentido de conscientizar o mercado sobre a importância das boas práticas e que o papel da ABEC é a “defesa intransigente desta causa”.

As Boas Práticas de Fabricação da ANVISA objetivam qualificar empresas e produtos e, desta forma, classificá-los diante de seus consumidores. O objetivo da Associação Brasileira de Empresas Certificadas de Boas Práticas de Fabricação é fazer com que este posicionamento de mercado seja primeiro percebido e depois entendido pelo conjunto da sociedade que deles se beneficia.