Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

19/09/2008 - 06:18

ANP anuncia 162 blocos exploratórios na 10ª Rodada de Licitação de áreas

Rio de Janeiro - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) definiu para 18 de dezembro, no Rio de Janeiro, a 10ª Rodada Licitações de Blocos Exploratórios, com a oferta de 162 blocos em terra, divididos em 11 setores, em nove bacias sedimentares do país: Sergipe-Alagoas, Amazonas, Araripe, Paraná, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Parecis, Recôncavo e São Francisco. No total serão oferecidos aproximadamente 88 mil quilômetros quadrados em áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural.

Segundo nota da ANP, dos 162 blocos que serão ofertados, cem estão em bacias maduras, sendo 35 blocos na bacia Potiguar, 21 no Recôncavo e 44 na bacia Sergipe-Alagoas.

A agência informa ainda que essas três bacias representam cerca de 10% da produção de petróleo no Brasil atualmente. “A oferta de áreas em bacias maduras tem como objetivos incentivar a produção em terra e dar oportunidade a empresas de pequeno e médio porte de atuarem no país”, diz a nota.

As informações indicam ainda que os outros 62 são blocos em novas fronteiras exploratórias, dos quais sete na bacia Amazonas, dez blocos na bacia Araripe, nove na bacia do Paraná, 18 na Pernambuco-Paraíba, seis na de Parecis e 18 blocos na bacia de São Francisco.

“A inclusão de blocos em bacias de nova fronteira é importante para aumentar o conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras e permitir a descoberta de novas províncias petrolíferas”, diz a ANP.

A ANP esclarece ainda que o país possui 29 bacias sedimentares com maior potencial para petróleo e gás, que fazem parte de um total de área sedimentar de cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados.

Deste total, apenas 0,3% são campos em desenvolvimento ou em processo de produção e 4,1% estão sob concessão. A ANP afirma, por outro lado, que o Brasil dispõe atualmente da maior área sedimentar com potencial para petróleo e gás ainda por explorar em todo o mundo.

A decisão da ANP de incluir somente blocos em terra foi tomada a partir de determinação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), dada a partir de orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tomada a partir da resolução nº 10, de 3 de setembro de 2008, a decisão resguarda o interesse do governo federal de realizar rodadas de licitações somente em áreas fora do pré-sal em bacias de novas fronteiras exploratórias, bacias maduras e campos marginais “com os objetivos de promover o conhecimento das bacias sedimentares, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de empregos e à distribuição de renda”, esclarece, ainda a ANP.

2 de dezembro será a licitação de áreas inativas - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis também definiu para 2 de dezembro, no Rio de Janeiro, a realização da 3ª Rodada de Licitações de Áreas Inativas com Acumulações Marginais – a chamada “Rodadinha”. Serão ofertadas 19 áreas, todas situadas no estado da Bahia: 18 na Bacia do Recôncavo Baiano e 1 na Bacia do Tucano Sul.

Também em nota, a ANP informa que a oferta de área com acumulações marginais faz parte “do esforço para incentivar a participação de empresas de pequeno e médio porte no setor de produção de petróleo e gás”.

Campos com acumulações marginais são aqueles onde a presença de petróleo e gás já foi comprovada. Os campos já foram explorados pela Petrobras, mas deixaram de ter interesse comercial para a empresa, devido à pequena produção. Ainda assim, eles são, na avaliação da ANP, “uma alternativa viável para pequenas e médias empresas”.

Nas duas primeiras rodadas já realizadas pela ANP foram licitadas áreas em sete bacias sedimentares: Barreirinhas, Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano-sul. O total de investimentos previstos pelas empresas que arremataram áreas nas duas primeiras rodadinhas supera os R$ 70 milhões. Por: Nielmar Oliveira/ABr

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira