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19/09/2008 - 07:20

A expansão econômica está levando seu time para a concorrência?

O cenário dos últimos anos mostra um mercado brasileiro em que a maioria das empresas registra dificuldades para atrair e reter seus profissionais e executivos. Os relatos destas situações destacam perdas nas posições-críticas, ou seja, aquelas nas quais a empresa tem suas funções mais importantes e onde estão os profissionais mais talentosos.

As tradicionais ações de proteção pela via da remuneração mais competitiva e dos incentivos à permanência no longo prazo têm focalizado, sobretudo, aumentos significativos em salários, bônus e toda sorte de opções de ações, ações em condições especiais, gratificações diferidas no tempo, etc. A conseqüência disto tem sido o encarecimento das contratações por meio do crescimento dos salários-base admissionais e dos bônus de entrada/ luvas.

Quando analisamos o que hoje ocorre no mercado frente aos níveis de crescimento econômico, mantidos os níveis atuais, não vislumbramos mudanças significativas nesta realidade. Vemos que as empresas que buscam reduzir perdas relevantes estão indo além de oferecer melhores condições de remuneração, em seu esforço para elevar o comprometimento e a permanência de seus profissionais. Assim, há algumas medidas que parecem contribuir positivamente para o comprometimento da equipe. Vejamos as principais:

O conteúdo e a natureza do trabalho em si – As empresas já sabem que um elemento importantíssimo para a permanência de um profissional é o próprio trabalho. É preciso que a atividade tenha relevância, seja interessante e contribua para ampliar os conhecimentos e as habilidades do profissional.

O ambiente da empresa – As empresas buscam desenvolver boas relações pessoais e profissionais no trabalho. Desejam que o grau de conforto ou stress que decorre da realização do trabalho seja saudável. As companhias almejam que as relações de confiança entre colegas e alta direção sejam construídas com base na transparência para que todos sintam-se responsáveis pela empresa. Em síntese, que o profissional tenha um forte sentimento de coisa própria e orgulho de pertencer à companhia.

O vínculo com o futuro – As empresas do século XXI não podem mais garantir o emprego por toda a vida. No entanto, o contrato psicológico que estas empresas oferecem traz a segurança de que o futuro do profissional na corporação depende do desempenho de ambos – empresa e profissional.

Portanto, ainda que algumas perdas sejam inevitáveis, além de lamentá-las e de aumentar os custos com a remuneração, muito se pode fazer para construir relações mais efetivas, sólidas e para aprofundar o comprometimento de seus profissionais.

. Por: Francisco I. Ropero Ramirez – Sócio-consultor da ARC Executive Talent Recruiting, consultoria de gestão e de recrutamento de executivos, e professor do Ibmec SP em programas executivos e MBA

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