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20/09/2008 - 09:00

Indústria de Santa Catarina quer garantir participação no boom da construção naval

Florianópolis - A Petrobras pretende investir mais de US$ 97 bilhões até 2012, sem contar os aportes necessários para a exploração da camada pré-sal. A Federação das Indústrias (FIESC) quer garantir que a indústria catarinense participe ativamente das novas oportunidades que se abrem para construção naval, impulsionada pelas recentes descobertas de petróleo na costa brasileira. Na próxima terça-feira (23/09), a partir das 14 horas, a FIESC promove o seminário Oportunidades de Negócios no Setor da Construção Naval para a Indústria Catarinense. “Santa Catarina tem tradição em fornecer para a indústria naval, que estava em baixa no Brasil nas últimas décadas. Temos que aproveitar as oportunidades abertas com os grandes investimentos previstos pelo setor petrolífero para revitalizar esse segmento no estado”, diz o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.

O gerente técnico do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, Nilson Gonçalves, e o consultor da empresa Fernando Guimarães Lima vão falar sobre a demanda de materiais e equipamentos para modernização e expansão da frota da Transpetro. Já o presidente do Estaleiro Detroit do Brasil, Carlos Teixeira, e o diretor do Estaleiro Itajaí, Luis Syder, vão falar sobre o potencial do estado para atender às demandas do setor.

Além da construção de navios nos estaleiros já em funcionamento e que venham a se instalar no estado, há uma demanda igualmente grande por partes, peças e equipamentos para essas embarcações. Somente o plano de investimentos da Petrobras para o período 2008-2012 prevê aportes de mais de US$ 97 bilhões, sendo US$ 54 bilhões para a área de exploração e produção de petróleo e gás. A estimativa do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) é que as demais companhias petrolíferas que operam no Brasil tenham, para o mesmo período, investimentos programados de mais de US$ 17 bilhões para a área de exploração e produção. E isso que a maior parte da demanda para a exploração do pré-sal não está incluída nesses números.

Os planos da Petrobras para a próxima década prevêem a construção de 24 plataformas de produção de petróleo, 40 navios sonda de perfuração, 70 navios de grande porte e 177 barcos de apoio. Além desses investimentos já previstos, nesta segunda-feira (15) o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, anunciou na abertura da feira Rio Oil & Gas a contratação de dez novas plataformas para a área do pré-sal da Bacia de Santos. A maior parte desses navios e também das plataformas de petróleo será construída no Brasil, com a exigência de que ao menos 65% do conteúdo delas seja nacional, o que garante a demanda para a indústria brasileira e catarinense.

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