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25/09/2008 - 11:24

Volta a tendência de fazer refeições dentro da empresa

Refeitórios próprios estimulam socialização; cresce demanda por cozinhas profissionais.

O crescimento da demanda por cozinhas profissionais tem revelado que é cada vez maior a preocupação do empresário com a alimentação de seus funcionários. Na Topema Cozinhas Profissionais, com sede em Diadema (SP) e líder nacional nesse segmento, a estimativa para 2008 é de um faturamento 15% superior ao de 2007.

"As empresas perceberam que além de propiciar uma alimentação balanceada, as refeições coletivas transformam o almoço em um espaço de convivência, permitindo maior socialização entre os trabalhadores", afirma Ronaldo Ferraz Cury, vice-presidente da Topema. "O empresário percebeu também que o investimento se reverte em qualidade no trabalho prestado", diz.

Números da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (Aberc) comprovam a tendência. No país, atualmente cerca de 20 mil empresas e entidades contratam serviços de alimentação. O segmento de refeições coletivas fechou 2007 com aumento de 12% no faturamento em relação a 2006. A estimativa para esse ano é de novo crescimento, na faixa dos 10%, impulsionado pela ampliação do investimento de empresas e outras instituições na boa alimentação de seus funcionários. Puxam a demanda os setores em expansão, como o agronegócio, petroquímico e naval.

Ainda de acordo com o levantamento realizado pela Aberc, a terceirização dos serviços tem sido a opção de grande parte das empresas que oferecem a alimentação a seus trabalhadores. Os fornecedores desse segmento prevêem faturamento de R$ 9,5 bilhões em 2008, com a entrega de mais de oito milhões de refeições por dia. O setor de refeições convênio (de distribuição de tíquetes e cupons a serem usados em restaurantes comerciais), segundo colocado nesse ranking, deve faturar R$ 7,7 bilhões, com a entrega de pouco mais de cinco milhões de vales e cartões.

"Os números mostram que, mesmo com o aumento do custo das matérias-primas, a grande aposta está nas cozinhas industriais e na alimentação em grupo", comenta o executivo da Topema. "Nesse sentido, o nosso grande desafio é o de, cada vez mais, nos adequarmos ao crescimento da demanda, mesmo com a redução dos espaços destinados aos refeitórios. O mercado pede cozinhas compactas, mas completas, que aliem tecnologia e eficiência."

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