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25/09/2008 - 11:29

Correios e sindicatos negociam acordo coletivo

Nos últimos cinco anos, reajuste médio da categoria foi de 72,26%. Há mais de um mês, os Correios e os sindicatos dos empregados vêm negociando as bases do acordo coletivo 2008/2009 da categoria.

Nos últimos cinco anos, os carteiros e atendentes em início de carreira tiveram reajuste salarial de 99,2%. Os empregados de cargos técnicos ganharam 90,9%, e os de nível superior, 65,2%. Todos esses índices foram superiores ao IPCA, que subiu 36,52% no mesmo período, enquanto a média de reajuste dos salários dos empregados dos Correios foi de 72,26%; na maioria das empresas brasileiras o reajuste foi de 23,36% no período. Recentemente, em julho de 2008, os carteiros tiveram um aumento de 30%, devido à incorporação do adicional de atividade aos salários.

Para assinar o acordo coletivo de trabalho, a ECT já apresentou uma proposta que prevê reajuste pelo IPCA, para todos os empregados, de 6,37% aplicados sobre salários, gratificações, adicionais e os seguintes benefícios: vale-alimentação, vale-cesta, reembolso-creche e auxílio para filhos portadores de necessidades especiais. Entretanto, as representações sindicais insistem com uma pauta de reivindicações totalmente inviável economicamente. Se as principais cláusulas dessa proposta fossem atendidas, custariam aos Correios nada menos que 33 bilhões de reais por ano, três vezes mais que o faturamento anual da empresa, que é de 10,5 bilhões de reais.

Com o objetivo de chegar logo a um acordo com os trabalhadores, além do reajuste proposto os Correios garantem a manutenção dos demais itens do acordo anterior, como o pagamento de gratificação de férias de 70%, adicional noturno de 60% e horas-extras de 70% sobre o valor da hora normal. Todos esses percentuais são superiores aos previstos na CLT (33%, 20% e 50%, respectivamente). Os empregados têm direito, ainda, a 1% de aumento real por ano de trabalho, a título de anuênio, além de assistência médica, hospitalar e odontológica, extensiva a seus familiares – uma das melhores do mercado brasileiro.

Com a proposta feita pelos Correios, a empresa quer evitar novas paralisações, como a ocorrida no último mês de julho, que tantos transtornos trouxe à população brasileira.

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