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Durma bem, viva melhor


Escrita por uma equipe multidisciplinar, a obra trata da origem dos distúrbios do sono e mostra os procedimentos corretos para os exames e tratamentos. Leitura útil e agradável para quem precisa saber mais sobre as doenças do sono.

Grande parcela da população adoece porque dorme mal e não se trata porque não sabe que sofre de distúrbios do sono. Quando os problemas para dormir se repetem com freqüência, é preciso que a pessoa admita que está diante de um caso de doença e que é necessário procurar ajuda. O livro Durma bem, viva melhor (MG Editores, 96 pp., R$ 24,90), escrito por uma equipe multidisciplinar — em sua maioria do Hospital Albert Einstein —, traz um levantamento completo de tudo que se conhece hoje sobre o assunto. Trata da origem das doenças e mostra os procedimentos corretos para os exames diagnósticos, bem como os diferentes tratamentos e seus efeitos.

“É crescente o número de pessoas que estão descobrindo que sofrem das chamadas doenças do sono. Elas se conscientizaram da necessidade de tratar algo que pode ser mais sério do que um mal-estar corriqueiro ou característico da idade”, explica o otorrinolaringologista Pedro Luiz Mangabeira Albernaz, organizador da obra.

Os questionamentos básicos e as dúvidas mais específicas sobre o desconforto causado pelas noites maldormidas são respondidos no livro. Os textos contêm dicas de como identificar os problemas e ressaltam a necessidade de tratar sintomas que impedem o sono reparador. Aspectos técnicos também são apresentados com o auxílio de ilustrações e gráficos.

A relação do sono com os sonhos pela interpretação da psicologia está no capítulo “O sono e o sonho”, assinado por Andrea Pen Mangabeira Albernaz. Ela contextualiza o sonho com base na mitologia grega e mostra o posicionamento das principais linhas de estudo diante da questão. “Os sonhos não só tornam possível a integração de conteúdos inconscientes à consciência, mas também relatam a situação interna do sonhador, cuja verdade e realidade a consciência reluta em aceitar ou não aceita de todo”, afirma Andrea.

No capítulo “O sono normal”, Pedro Paulo Porto Junior fala dos estágios do sono e de suas interferências no organismo. O autor trata ainda das alterações sofridas com a idade e afirma: “É importante lembrar que o sono não é um estado de inatividade cerebral. Nossa compreensão fisiológica do sono ainda é muito incompleta”.

Stella Tavares é neurofisiologista e explica no texto “Avaliação dos distúrbios do sono” como são feitos os exames nos chamados laboratórios de sono. A tecnologia desses laboratórios permite estudar os períodos do sono e fazer testes com a ajuda do computador, detalhando cada etapa do período dormido até apontar o que provoca o desconforto.

Em “Insônia”, Porto Junior trata dessa grande vilã do sono. “Pessoas com insônia são mais afetadas por problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, e são mais propensas a hipertensão e diabete”, explica ele. Algumas vezes, a insônia ocorre como uma perturbação passageira, diz o autor, mas, quando se torna freqüente, deve-se visitar o médico e estudar suas causas. Geralmente a insônia está ligada ao estresse, à depressão ou ao uso de medicamentos.

Em parceria, Pedro Luiz Mangabeira Albernaz e a neurorradiologista Márcia Carmignani escrevem o capítulo “A apnéia do sono”, sobre está que é uma das mais graves doenças do sono. As paradas respiratórias provocadas por ela podem causar danos irreversíveis devido à interrupção na oxigenação do cérebro. “A maioria das pessoas desconhece que a apnéia do sono é tão séria que pode afetar o coração”, esclarece Mangabeira. Os vários tipos de apnéia, suas causas e conseqüências, bem como seus possíveis tratamentos, estão detalhados nesse capítulo, que traz ainda um questionário para avaliar se o leitor sofre desse mal.

Em “Distúrbios de sonolência excessiva e narcolepsia”, Stella Tavares aborda as complicações provocadas pelo sono sem controle. “A sonolência excessiva deve ser sempre investigada, pois, além de ser um sinal de alerta para a apnéia do sono, pode trazer muitos problemas para o paciente, como aumento do risco de acidentes diversos, dificuldades no trabalho, mau rendimento na escola e desajustes familiares”, afirma a médica.

Pesadelos, sonambulismo, delírio noturno, câimbras musculares e outras ocorrências menos conhecidas são tratadas por Porto Junior em “Comportamentos anormais durante o sono”. Nesse artigo, cataplexia, bruxismo, crises convulsivas, ereção peniana dolorosa e terror noturno são alguns exemplos de estados perturbadores que são explicados em tópicos de fácil entendimento.

O último capítulo, “Higiene do sono”, ensina passo a passo as medidas favoráveis para uma boa noite: o que deve ser evitado, períodos que devem ser resguardados antes ou depois do sono, e outras providências para garantir uma noite tranqüila e revigorante.

Os autores - Pedro Luiz Mangabeira Albernaz (organizador) é otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein e professor titular de Otorrinolaringologia da Unifesp – Escola Paulista de Medicina. É presidente da Associação William House de Otologia e membro do Collegium Oto-rhino-laryngologicum Amicitiae Sacrum.

Pedro Paulo Porto Junior é neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein. É também membro do American Academy of Neurology e da American Stroke Association. Stella Tavares é neurofisiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.Andrea Pen Mangabeira Albernaz é psicóloga clínica. Márcia Carmignani é neurorradiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Livro lançado pela Editora MG Editores, 96 páginas, ao preço de R$ 24,90. Atendimento ao consumidor: (11)3865-9890 | Site: www.mgeditores.com.br

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