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26/09/2008 - 10:40

Professor da Trevisan avalia que países da América Sul passaram a ver o Brasil como país rico e, por isso, ensaiam reivindicações

A posição política brasileira na América do Sul tem sido delicada. “Por ser o país mais desenvolvido economicamente da região, o Brasil é visto como um colosso possuidor de riquezas que podem ser usadas para o bem-estar dos vizinhos”, avalia José Alexandre Hage, professor do curso de Relações Internacionais da Trevisan Escola de Negócios. Investimentos em áreas de infra-estrutura feitos por instituições como Petrobrás, BNDES e outras, existem na Bolívia, na Venezuela e no Equador; e há planos desse capital ser aplicado também no Paraguai. “Mas nos últimos anos, tais países passaram a ver no Brasil traços expansionistas, que vilipendia os vizinhos mais fracos”, relata.

Em maio de 2006, a Bolívia de Evo Morales tomou decisão polêmica ao nacionalizar os ativos da Petrobrás em seu território; há pouco mais de um mês, a nova presidência do Paraguai também ensaia reivindicações que podem comprometer o relacionamento entre Assunção e Brasília, até então considerado bom. “Agora é a vez de o Equador aproveitar o processo de contestação aberto por La Paz. Há a impressão de que está em nova edição a antiga teoria do ‘cerco’ na qual o Brasil era considerado um estranho, e não um ente latino-americano”, declara o professor, que também é autor do livro "Bolívia, Brasil e a Guerra do Gás".

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