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30/09/2008 - 10:59

Presidente Lula ressalta importância da leitura para reduzir desigualdade social


Brasília - Ao participar no dia 29 de setembro (segunda-feira), na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, da cerimônia alusiva ao centenário da morte do escritor Machado de Assis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou os programas do governo para facilitar o acesso dos pobres à leitura.

O presidente mencionou, entre outras ações, a implantação de bibliotecas públicas em 630 cidades até o final de 2008; e o programa Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que já levou 1,2 milhão de livros para 618 mil famílias de agricultores familiares, assentados, quilombolas e indígenas.

“O maior incentivo da leitura será a redução das desigualdades sociais”, disse Lula, que também citou Machado de Assis: ‘Palavra puxa palavra, uma idéia traz outra e, assim, se faz um livro, um governo ou uma revolução’.

“Façamos juntos a revolução do livro e da leitura em nosso país”, afirmou o presidente.

A sessão marcou também a assinatura do decreto que estabelece o cronograma para a implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

O acordo prevê 20 mudanças no idioma, como fim do trema, novas regras para o uso do hífen e inclusão das letras w, k e y no alfabeto.

O acordo começará a valer a partir de janeiro de 2009. As normas atuais e as previstas no decreto valerão até dezembro de 2012 para exames escolares ou concursos públicos. Os livros trarão as novas regras a partir de 2010.

Entre as mudanças estão o fim do trema e novas regras para o hífen, no caso das mudanças na escrita estão o fim do trema, mudanças no emprego do hífen, inclusão das letras w, k e y no idioma, além de novas regras de acentuação.

Até 2012, concursos públicos e vestibulares vão aceitar as duas formas de escrita: a atual e a modificada.

A expectativa do governo é de que a reforma ortográfica – assinada em 1990 e ratificada pelo Brasil em 1995 – amplie a cooperação internacional entre os países de língua portuguesa ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Brasil e Portugal, além de ampliar a divulgação do idioma e da literatura.

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