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01/10/2008 - 09:38

Fórum de Logística discutiu a importância de exigir ações emergenciais para a questão da infra-estrutura

O Evento reuniu importantes profissionais para discussões sobre oportunidades e desafios na região.

A capital paranaense recebeu pela terceira vez consecutiva o Fórum de Logística, promovido pela Ciclo Desenvolvimento, no dia 24 de setembro. A reunião contou com aproximadamente 70 profissionais da região, e, em meio a palestras, cases e debates, vários pontos importantes foram elucidados em busca de uma atuação mais ordenada para acompanhar o desenvolvimento do mercado. O evento contou com apoio de instituições paranaenses, como a FIEP (Federação das Indústrias de Estado do Paraná), da Revista Mundo Logística, com patrocínio da TCP – Terminais de Conteiners de Paranaguá e Webb Negócios Online.

Para Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog, em um cenário altamente desafiador previsto para o futuro próximo, os tradicionais modelos de gestão da cadeia logística serão colocados à prova e muitos deles, até então inquestionáveis, sucumbirão aos novos desafios impostos pelo mercado. Os profissionais de logística precisarão estar totalmente antenados às tendências emergentes e se alinhar perfeitamente aos novos valores vigentes. Flexibilidade e capacidade de se ajustar às mudanças serão fundamentais. Ele discorreu ainda sobe como a colaboração e visibilidade são as palavras-chave e o caminho para uma logística classe mundial. As empresas que conseguirem isso, conquistarão, segundo ele, um importante diferencial de competitividade.

Um aspecto muito importante foi elucidado pelo Ddretor de Operações da empresa O Boticário, Giuseppe Musella. A questão da otimização da infra-estrutura fabril foi o foco de sua explanação. Com base em sua experiência internacional, em países como Venezuela e Itália, ele sustentou a implementação de um plano diretor industrial, que conta com a base de perspectivas de demanda do mercado para diminuição de gargalos. Tratou ainda de pontos como a migração das fábricas como questão estratégica, e afirmou que após estudos realizados a mudança para outra região mesmo com incentivos fiscais não era interessante para o Boticário. Entre outras dicas, elucidou como pontos fundamentais para a reestruturação da infra-estrutura: gerenciamento de custos estratégico; dirigir decisões difíceis baseadas em fatos; focar nas oportunidades de maior valor; desenvolver um business case para cada grande iniciativa; minimizar riscos e decidir o que mover, para onde e quando.

Além destas e outras importantes apresentações, um painel de debates trouxe profissionais como: Mario Stamm, consultor de logística e Infra- estrutura de Transportes da FIEP; Fábio Vieira, gerente de Desenvolvimento de Negócios - Regional Sul, Wilson, Sons Logística; Vilmar Santos, gerente de Logística da Cremer; Augustinho Exteckoetter, ferente de Logística da Copacol e Marcelo Dias, gerente de Negócios da TCP.

Um dos pontos mais debatidos neste painel foi a dificuldade com relação à infra-estrutura e como as empresas podem agir de forma a tornar este problema um ponto a ser explorado. Segundo os painelistas, o papel das empresas e entidades está diretamente ligado ao fato de “pôr a boca no trombone”, ou seja, criar uma liderança organizada para questionar o governo à respeito das dificuldades de infra-estrutura que o Brasil enfrenta, que fora do país já foram minimizados, e em alguns casos eliminados. Ao fim do debate, os painelistas chegaram à conclusão que todas as iniciativas governamentais, no que tange a infra-estrutura logística brasileira, são desconexas, não levam em conta sinergias, visão de longo prazo tampouco demanda futura projetada. Um exemplo citado foi a privatização da rodovia BR 376/101 que foi recentemente concedida em licitação para algo em torno de 25 anos que não prevê a terceira pista.

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