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Tom Brasileiro na Caixa Cultural Rio de Janeiro

Dias 2 e 3 de Março. Sábado e domingo às 19h30, no Teatro de Arena da CAIXA Cultural Rio de Janeiro Avenida Almirante Barroso, 25 Centro-Rio de Janeiro (RJ).Ingressos; R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).226 lugares.

Tom Brasileiro é último CD de Filó Machado em parceria com Cibele Codonho, que faz um apanhado da carreira de um dos maiores compositores brasileiros, Tom Jobim (1927-1994). Gravado ao vivo, o disco traz 15 faixas com o que há de melhor na produção jobiniana e suas parcerias com Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Dolores Duran, Newton Mendonça, Luiz Bonfá e Aloysio de Oliveira.

A principal característica do disco é que as músicas foram gravadas ao vivo no estúdio, como numa apresentação. “Queríamos tentar uma coisa nova, por isso as vozes e o violão, estabelecendo os arranjos na hora. A idéia era a de que o lado harmônico fosse modificado à medida que gravávamos. Tudo levado pela emoção do momento. Às vezes mudávamos a gravação por causa de nova inspiração”, comenta Filó.

Nascido em Ribeirão Preto, Filó tem nove CDs lançados e músicas gravadas por Djavan (são parceiros na música Jogral), Leny Andrade e Tim Maia. Morou oito anos fora do Brasil, a maior parte deles na França e tem entre seus admiradores o maestro Paul Mauriat e o compositor Michel Legrand, que é seu parceiro. Cibele é integrante do grupo vocal A Três, um dos mais conceituados de S. Paulo, com o qual lançou o CD Vocalise, simultaneamente no Brasil e Japão. O grupo já dividiu o palco com Jane Duboc, Roberto Sion, Djavan, Leny Andrade e Johnny Alf.

Filó e Cibele se conhecem desde 1989, já participaram de trabalho um do outro mas essa é a primeira vez que fazem um projeto em dupla. A admiração mútua vem crescendo com os anos. “Cibele é uma artista completa. É instrumentista, faz arranjos, escreve letras”, diz Filó. “Me sinto privilegiada por estar ao lado de um dos artistas mais completos que conheço. Ele compõe, toca, canta, arranja, produz... E faz tudo com extremo bom gosto e competência, sem contar o swing. É a criatividade em movimento. É incapaz de tocar a mesma música duas vezes do mesmo jeito”, acrescenta Cibele.

A homenagem estava sendo elaborada há algum tempo. Filó considera Tom sua maior influência: “Ele representa um tempo de maior qualidade em harmonia e melodia da nossa música. Depois dele, as coisas nunca mais foram as mesmas”, no que Cibele concorda e acrescenta, “Tom me dá orgulho de ser brasileira. Também sou fã do Jobim pianista: o econômico, que não desperdiçava notas”.

O repertório é um bom balanço das parcerias de Tom Jobim. Vai de Vinicius de Moraes (Só danço samba e A felicidade) a Chico Buarque (Sabiá e Anos Dourados), passando por Dolores Duran (Por causa de você), Newton Mendonça (Desafinado), Luiz Bonfá (Correnteza) e Aloysio de Oliveira (Inútil Paisagem).

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