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02/10/2008 - 09:23

Senado dos EUA aprova plano de socorro a Wall Street

Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite do dia 1º de outubro ( quarta-feira), por 74 votos a 25, uma nova versão do pacote de 700 bilhões de dólares destinado a socorrer setor financeiro, após ter incluído no projeto cortes de impostos e a expansão da garantia federal a depósitos bancários.

O plano tem como objetivo revigorar os mercados globais de crédito e os empréstimos interbancários, que congelaram depois que importantes instituições financeiras cambalearam por conta do peso de empréstimos hipotecários podres.

Em meio a preocupações de que a inação poderia levar o país a uma depressão, os senadores conseguiram superar a maioria de 60 votos necessária para enviar o projeto à Câmara dos Deputados, que deverá votá-lo na sexta-feira.

A Câmara rejeitou o projeto na segunda-feira, o que fez desabarem os mercados em todo o mundo. Assim, líderes congressistas adicionaram duas emendas ao projeto -- uma de corte de impostos e outra aumentando a proteção federal a depósitos bancários. As emendas ao controverso plano de resgate de Wall Street visam reverter os votos negativos dados por deputados na segunda-feira.

Na nova versão, a garantia dada aos correntistas dos bancos norte-americanos subiu de 100 mil para 250 mil dólares.

Bancos centrais e pensionistas em todo o mundo contam com o plano de resgate para que o Tesouro dos EUA possa comprar ativos podres das instituições, equilibrar suas finanças e possibilitar o retorno dos empréstimos.

O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse momentos depois da votação esperar que a Câmara aprove o pacote na sexta-feira.

O secretário do Tesouro, Henry Paulson, afirmou que o resultado no Senado mostra que os Estados Unidos defenderão a sua economia e pediu ação à Câmara.

"Eu conclamo a Câmara a agir prontamente para aprovar o projeto", disse ele.

Após o projeto se tornar lei, o Tesouro será autorizado a gastar 700 bilhões de dólares de impostos, que desembolsará em prestações, para comprar ativos ilíquidos de bancos e outras empresas na esperança de revigorar os mercados de crédito. | Reportagem de Glenn Somerville, Joan Allen, Donna Smith e Kevin Drawbaugh/Reuters.

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