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02/10/2008 - 09:30

Pesidente da Getronics Brasil participa do Rally Dakar 2009

Líder de multinacional holandesa da área de TI e Comunicação disputa a mais dura competição off-road do mundo; rally que acontece pela primeira vez na América do Sul irá passar pela Patagônia, Cordilheira dos Andes e pelo deserto de Atacama; Klever Kolberg, piloto brasileiro que já correu 20 vezes o Dakar, atua como coach de Pichini, que também conta com assessoria da equipe portuguesa Red Line

São Paulo – Paulo Pichini participa pela primeira vez do rally Dakar, edição 2009. Vice-presidente da Getronics América Latina e presidente da Getronics Brasil – empresa holandesa integradora de soluções de TI e Comunicação (ICT) –, Pichini leva para as trilhas do mais desafiador rally do planeta a experiência de quem participa de disputas como estas desde 2003. Esta é a primeira vez que o rally Dakar acontece fora do circuito Europa/África. A mudança aconteceu em função de problemas de segurança que, no início deste ano, acabaram cancelando o que seria a edição 2008 do rally. Pichini – que já tomou parte em cinco edições do rally dos Sertões – é um dos poucos pilotos brasileiros que estarão participando do Dakar 2009.

O rally 2009 começa em Buenos Aires no dia 03 de janeiro e termina também em Buenos Aires no dia 18 de janeiro. A prova de resistência mais intensa do mundo irá durar 15 dias. Os corredores deverão iniciar o trajeto pelos pampas, em direção à Patagônia (extremo sul), para depois subirem pelo oeste da Argentina até cruzar a Cordilheira dos Andes rumo ao Chile. Depois de um dia de descanso em Valparaiso, Chile, deverão subir para o norte, para o deserto de Atacama; em seguida, os participantes irão voltar à Argentina pelo noroeste do país, chegando a Buenos Aires no dia 18 de janeiro.

Pichini irá correr na categoria T1 - Diesel. Esta é a categoria disputada pelos maiores profissionais do rally, pilotos experientes pilotando veículos off-road de grandes montadoras como Mitsubishi, Toyota, e Volkswagen, entre outros. “A competição contará com 200 carros e, desse total, somente quatro serão dirigidos por pilotos brasileiros; estarei disputando com a elite dos corredores off-road do mundo e do Brasil; trata-se de uma grande oportunidade para desenvolver habilidades úteis tanto na trilha como na vida executiva”, detalha Pichini.

Treinamento nas dunas do Saara, em Marrocos - Segundo Klever Kolberg, piloto brasileiro conhecido por já ter participado de 20 edições do rally Dakar e que atua como coach de Paulo Pichini e de Lourival Roldan, co-piloto, o grande objetivo da equipe Pichini/Roldan é chegar entre os 40 primeiros colocados na categoria. “Para atingir esse objetivo, Paulo e Lourival estão treinando de forma intensa, realizando provas inclusive em terrenos semelhantes à geografia que encontrarão no deserto de Atacama, um dos trechos mais difíceis da disputa”, diz Kolberg. Alguns dos treinos da dupla Pichini/Roldan já estão acontecendo nas dunas de Fortaleza, Ceará; no dia 12 de outubro, a equipe de Pichini irá para o Marrocos para participar de testes e provas nas dunas do deserto do Saara. “Treinos como estes preparam Paulo e Lourival para a realidade da trilha; tudo é feito de forma a simular as condições que encontrarão durante o rally”. Trata-se de um processo de melhoria contínua e que sempre busca a excelência.

A decisão de preparar-se para o rally Dakar 2009 levou Pichini a se cercar de profissionais com muita experiência nesta disputa. Além de Klever Kolberg, Pichini conta com os serviços da equipe portuguesa Red Line. É a Red Line que irá prover a Pichini e Lourival o veículo com que irão correr, uma Pajero Mitsubishi DiD. Esse veículo será enviado por navio da Europa para a América do Sul; há toda uma logística envolvida no processo que deve culminar com a chegada do veículo da dupla Pichini/Roldan em Buenos Aires no dia 27 de dezembro.

O Dakar é o Dakar - A equipe Red Line pertence a Francisco Inocêncio, profissional que já participou do rally Dakar seis vezes; a edição sul-americana da disputa será sua sétima experiência com essa corrida. Inocêncio e sua equipe são responsáveis pelos cuidados mecânicos com o carro de Paulo e Lourival; além da Pajero 312 que será usada pela dupla, a Red Line proverá, também, suporte mecânico na forma de caminhões 6x6 e carros de assistência técnica que irão acompanhar Pichini em todo o trajeto do rally.

Para Inocêncio, Paulo e Lourival irão enfrentar dois grandes desafios ao longo do trajeto. “O principal será passar pelas dunas do deserto do Atacama; essas dunas podem medir de 30 a 50 metros de altura e se movimentam muito rapidamente com o vento; haverá, portanto, surpresas”, ensina Inocêncio. “Outro desafio que exige muita preparação deverá ser o calor no deserto de Atacama – a temperatura poderá chegar a 47 graus em alguns trechos”. Para o proprietário da equipe Red Line, no entanto, todos esses fatores estão sendo cuidadosamente analisados por Paulo e Lourival. “Eles têm o que é necessário para participar do Dakar: força de vontade e disciplina; trabalhar a cabeça e as emoções é o principal ao se participar de uma disputa tão dura como esta; afinal, o Dakar é o Dakar”, observa.

Rally e vida corporativa: tudo em comum - Ao se mergulhar nos detalhes desta prova duríssima, fica mais fácil compreender quais são os pontos em comum entre esta disputa e a vida corporativa. Para Klever Kolberg, tudo acontece em paralelo. “A estratégia que dá certo nos negócios e conduz ao sucesso é exatamente igual à estratégia que dá certo no rally e conduz à vitória”, comenta. Ao enfrentar uma disputa de competitividade máxima e em condições muito duras, Paulo Pichini está, portanto, reproduzindo nas trilhas da América do Sul experiências que vive em seu dia-a-dia como presidente de uma empresa do porte da Getronics. Multinacional holandesa da área de serviços que recentemente foi adquirida pela também holandesa KPN Services, a Getronics faz parte de um grupo global que fatura 11 bilhões de dólares e se destaca por atender as demandas de TI e Telecomunicações de empresas também globais como banco Santander, banco HSBC, Shell, Makro, entre várias outras corporações.

“Hoje, toda competição por mercados é uma competição global, contra players globais e, muitas vezes, por clientes globais”, diz Pichini. “Participar do rally Dakar, a mais global das disputas off-road e também a mais disputada e profissional é, portanto, um prolongamento do que já experimento como líder da Getronics Brasil e América Latina”. Para Pichini, o rally Dakar coloca à prova valores que ele já possui – e isso é muito bom. “Liderar uma empresa do tamanho da Getronics, com 2400 colaboradores na América Latina e 1000 no Brasil exige que eu tenha a maturidade de levar em conta o bem-estar de todas essas pessoas e até mesmo dos clientes que atendemos; não se trata de uma aventura, e sim de um fortíssimo compromisso com a excelência dos processos e das práticas profissionais”.

Compromisso com a excelência - Para o executivo, é esse compromisso com a excelência, a estabilidade, a constância e o cuidado com o ser humano que leva à vitória. “A vitória vem com o a escolha dos parceiros e fornecedores certos, com a realização de um cuidadoso planejamento e com a execução de uma análise prévia e meticulosa dos terrenos e de como os concorrentes deverão trilhar esses terrenos”. Dentro deste quadro, é possível se prever até mesmo que riscos valem a pena ser tomados, que riscos devem ser descartados em nome da constância e da estabilidade. “Todos esses fatores trazem tal domínio da situação para o piloto do rally e para o presidente da empresa que, em momentos de perigo, ele consegue ser flexível e tomar decisões numa fração de segundo – e, com isso, garantir a vitória”.

No rally Dakar 2009, Pichini faz questão de ressaltar que o conceito de vitória é bem específico. “Não sou um corredor profissional, como outros concorrentes; para mim, sucesso é gerir todos os elementos envolvidos nesta disputa de uma maneira excelente, de forma a garantir uma grande conquista: a chegada entre os 40 primeiros colocados na nossa categoria”.

Perfil da Getronics - Com mais de 25.000 funcionários atuando em 30 países, e faturamento de 2.6 Bilhões de Euros em 2006, a Getronics é uma das empresas líderes em serviços e soluções de ICT (Information and Communication Technology, tecnologia de informação e comunicação). A Getronics oferece soluções e serviços em Workspace Management, Applications, Consulting e Transformation Services com o objetivo de ajudar as corporações a elevar o desempenho de seus negócios e aumentar a produtividade de seus funcionários. Esta meta é alcançada por meio de soluções e serviços que promovem o compartilhamento de informações e organizam o trabalho em equipe de uma forma eficiente, segura, efetiva e instantânea, onde quer que essas informações sejam necessárias. A sede mundial da Getronics é em Amsterdã. A Getronics é uma subsidiária da KPN Services.

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