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03/10/2008 - 08:03

P-53 a caminho da Bacia de Campos


Com capacidade para produzir 180 mil barris por dia (bpd) de petróleo e comprimir 6 milhões de metros cúbicos por dia deverá entrar em operação no Campo de Marlin Leste, Bacia de Campos (RJ), no início de novembro.

Decorrido pouco mais de um ano de sua atracação no Porto Novo, a plataforma P-53 deixou Rio Grande no dia 3 de outubro (sexta-feira), pela manhã. A sua saída marca a concretização do Pólo Naval do Rio Grande, sendo a primeira plataforma a ser construída em solo gaúcho. Outra marca que foi conquistada é a agilidade no trabalho de integração dos módulos que levou 11 meses para ser concluído, batendo o recorde nacional, que era de 14 meses.

A operação de desatracação iniciou às 6h, no Porto Novo, deslocando-se a plataforma pelo canal de navegação com o auxílio de sete rebocadores portuários. Na seqüência, a cerca de 2 km do Porto Novo, a P-53 realizou o giro, para seguir viagem. Logo após, foi conectado o rebocador oceânico Helper, para auxiliar no trajeto de 22 km até a saída da Barra do Rio Grande.

Por volta das 9h a plataforma passou em frente ao canteiro de obras da Wtorre, onde está em construção o Dique Seco, e as10h50min ela deixou o canal de acesso ao Porto do Rio Grande (fora do Molhes da Barra). Já em alto mar, os rebocadores portuários foram dispensados, permanecendo apenas o rebocador oceânico Helper. Em seguida, foi conectado o também rebocador oceânico BOS Turquesa. Os dois conduzirão a P-53 até o campo de Marlin Leste (Bacia de Campos), devendo o deslocamento levar de seis a nove dias.

A P-53, com capacidade para produzir 180 mil barris por dia (bpd) de petróleo e comprimir 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás, deverá entrar em operação no Campo de Marlin Leste, Bacia de Campos (RJ), no início de novembro. A nova plataforma, além de ser a primeira de Marlin Leste contribuirá significativa para auto-suficiência do país na produção nacional de petróleo. A P-53 ficará ancorada a uma profundidade de 1.080 metros e instalada a 120 km da costa, onde permanecerá por 25 anos sem docagem. Construída a partir da conversão do navio português Setebello, ela será interligada a 21 poços (dos quais 13 produtores de petróleo e gás e oito injetores de água) e produzirá óleo do tipo pesado, de 20 graus API.

Desenvolvimento para os gaúchos - A Quip, consórcio responsável pela construção e integração dos módulos da P-53, investiu R$ 20 milhões em sua infra-estrutura junto ao Porto Novo do Rio Grande. Do total de materiais importados pela Quip para utilização na construção dos módulos da P-53, 99,5% foram desembarcados no porto rio-grandino, que está presente nas principais rotas marítimas internacionais. Ao todo a Quip realizou R$ 200 milhões em compras dentro do Rio Grande do Sul nos últimos três anos. A geração de postos de trabalho na construção e interligação dos módulos chegou a atingir a marca de 3,5 mil empregos diretos, sendo 55% de mão-de-obra gaúcha.

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