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08/10/2008 - 10:22

Especialistas afirmam que Brasil tem pesquisa de qualidade

A idéia de que o Brasil ainda precisa caminhar muito para figurar entre as nações que atuam em pesquisa de ponta aos poucos fica para trás. Especialistas afirmam que a academia brasileira e as empresas de biotecnologia já possuem pesquisas de qualidade; e isso tem gerado interesse de diversos grupos multinacionais que buscam por parceiros nos mercados emergentes. O assunto marcou a pauta da Biolatina 2008, um dos principais eventos do setor de biotecnologia na América Latina, que aconteceu nesta semana, em São Paulo.

Para Robin Breckenridge, vice-presidente global de parcerias do Grupo Roche, o Brasil tem potencial e conta com pesquisadores trabalhando em temas bastante interessantes. “Estamos em busca de pesquisas inovadoras, não importa se estão em estágio muito inicial ou mais avançado. Têm que ter potencial. A Roche é líder mundial em biotecnologia e já tem tradição em identificar parceiros para construir alianças”, explica. Um dos casos de sucesso da farmacêutica é a parceria com a Genentech, conhecida pelo desenvolvimento de fármacos inovadores e que tem a Roche como acionista majoritária desde a década de 1990.

A impressão de Breckenridge não foi formada apenas durante o evento. Ano passado, em sua primeira visita ao país, o executivo e uma comitiva da multinacional suíça estiveram em diversas universidades brasileiras e puderam conhecer de perto o trabalho dos cientistas. O que eles encontraram gerou empolgação e a companhia – que já estava atenta ao Brasil – definiu o país como um dos focos para busca de alianças.

PERFIL EM MUDANÇA – A parceria entre empresas e universidades, bastante comum nos Estados Unidos e na União Européia, ainda está no início no Brasil. Algumas ações do governo, como a disponibilização dos fundos setoriais e a Lei da Inovação, têm produzido efeito e representaram a virada para as pesquisas no Brasil; a verba dos fundos, por exemplo, são liberadas somente quando há parcerias com universidades.

Além disso, falta também uma mudança de cultura nas empresas, que ainda não colocam tecnologia como prioridade. Dados da Pesquisa de Inovação Tecnológica 2005 (PINTEC), elaborada pelo IBGE, mostram que apenas 20% das empresas brasileiras interagem com a universidade. O mesmo levantamento aponta que a tecnologia aparece apenas como a 14ª prioridade, um sinal da falta de cultura de inovação.

“A Lei da Inovação foi um marco regulatório importante, conferindo um ambiente mais saudável e seguro para parcerias e transferências de tecnologia. Mas o Brasil, e a América Latina como um todo, precisa compartilhar mais as informações para crescer com base na inovação. A Roche já reconheceu esse bom ambiente do Brasil e está certa de que irá celebrar boas parcerias por aqui”, explica João Carlos Ferreira, diretor de operações da Roche Brasil. A farmacêutica, através do seu portal na internet, disponibiliza telefones e e-mails para que pesquisadores e empresas interessados em promover acordos possam entrar em contato com a empresa.

A Roche - Sediada na Basiléia, Suíça, a Roche é uma das empresas mundiais líderes na área de saúde, tendo como foco pesquisa nas áreas de produtos farmacêuticos e de diagnósticos. Líder mundial em biotecnologia e um dos maiores fornecedores de produtos e serviços para a detecção precoce, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, o Grupo Roche contribui de forma ampla à melhoria das condições de saúde e qualidade de vida das pessoas. A companhia também é líder mundial no mercado de diagnóstico in-vitro, assim como no fornecimento de medicamentos para o tratamento de câncer, transplante, virologia (hepatites e AIDS), doenças auto-imunes, doenças inflamatórias, obesidade, osteoporose e sistema nervoso central. A Roche conta com uma equipe de cerca de 79.000 funcionários em mais de 150 países e possui alianças e parcerias estratégicas na área de Pesquisa & Desenvolvimento com várias companhias, incluindo uma participação acionista majoritária nas empresas Genentech e Chugai e investe anualmente mais de 8 bilhões de francos suíços em P&D. | Site www.roche.com.br .

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